Um milhão manifesta-se em França
A CGT previa a participação de mais de um milhão de trabalhadores na jornada de acção prevista para terça-feira, dia 4, em França. A Central manifestou a convicção de que as manifestações, que decorriam no momento do fecho desta edição, ultrapassariam em envergadura a jornada de 10 de Março, dia em que muitas centenas de milhares de franceses saíram à rua em todo o país para contestar as políticas anti-sociais do governo de direita.
Segundo uma sondagem realizada para o jornal L’Humanité, divulgada na segunda-feira, cerca de três quartos dos franceses apoiam as razões do protesto. No universo de inquiridos, apenas nove por cento se manifestaram hostis às movimentações sociais e 14 por cento indiferentes. Em contrapartida, 74 por cento expressaram apoio activo ou simpatia.
O inquérito revela ainda uma forte oposição dos franceses aos novos contratos a prazo, considerando 58 por cento que ameaçam aumentar a precariedade, enquanto 34 por cento pensam que poderão incentivar as pequenas empresas a contratar mais trabalhadores. Entre as principais preocupações, a saúde surge à cabeça com 58 por cento; seguem-se o poder de compra (34%) e a garantia das pensões de reforma (33%). O emprego está em quarto lugar (29%) seguido do ambiente (24%).
Segundo uma sondagem realizada para o jornal L’Humanité, divulgada na segunda-feira, cerca de três quartos dos franceses apoiam as razões do protesto. No universo de inquiridos, apenas nove por cento se manifestaram hostis às movimentações sociais e 14 por cento indiferentes. Em contrapartida, 74 por cento expressaram apoio activo ou simpatia.
O inquérito revela ainda uma forte oposição dos franceses aos novos contratos a prazo, considerando 58 por cento que ameaçam aumentar a precariedade, enquanto 34 por cento pensam que poderão incentivar as pequenas empresas a contratar mais trabalhadores. Entre as principais preocupações, a saúde surge à cabeça com 58 por cento; seguem-se o poder de compra (34%) e a garantia das pensões de reforma (33%). O emprego está em quarto lugar (29%) seguido do ambiente (24%).