Contra entradas pagas no Castelo de S. Jorge
Os comunistas de Lisboa recolheram quatro mil assinaturas contra a hipótese de cobrança de entradas no Castelo de São Jorge e pela continuação das obras de reabilitação naquela zona, interrompidas pela autarquia. No abaixo-assinado, o PCP considera que «com entradas pagas, haverá menos visitantes a entrar no Castelo».
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) anunciou em Março que a entrada no Castelo passaria a ser paga, eventualmente por três euros, como forma de financiamento da manutenção do monumento e da realização de eventos culturais.
Mas «não é com entradas pagas que se resolve a questão da conservação do Castelo nem sequer da sua gestão», dizem os comunistas, lembrando que «o Castelo já usufrui de diversas fontes de receita» e que já se paga para utilizar os equipamentos do Castelo. Isto, para além de o Castelo de S. Jorge ser «um dos maiores símbolos da cidade e da nossa história». De facto, «as visitas ao Castelo fazem parte de um roteiro de escolas, grupos informais de turismo e famílias», lê-se ainda no documento. O presidente da CML, porém, «não se tem preocupado com a manutenção deste símbolo da nossa história».
O PCP considera que a cobrança de entradas significa «obrigar a população a pagar uma taxa de utilização de usufruto de um espaço público», razão por que defende o não pagamento de entradas «nem pelos lisboetas, nem pelos portugueses, nem pelos turistas».
O abaixo-assinado salienta, por fim, que a decisão deveria ter sido precedida de um debate mas Pedro Santana Lopes «não discutiu previamente o problema na Câmara nem na Assembleia Municipal e nem sequer dialogou com os eleitos das juntas de freguesia da zona ou da cidade».
Mais, os signatários defendem ainda a «continuação das obras de reabilitação na freguesia do Castelo», «interrompidas pela câmara, por falta de pagamento aos empreiteiros».
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) anunciou em Março que a entrada no Castelo passaria a ser paga, eventualmente por três euros, como forma de financiamento da manutenção do monumento e da realização de eventos culturais.
Mas «não é com entradas pagas que se resolve a questão da conservação do Castelo nem sequer da sua gestão», dizem os comunistas, lembrando que «o Castelo já usufrui de diversas fontes de receita» e que já se paga para utilizar os equipamentos do Castelo. Isto, para além de o Castelo de S. Jorge ser «um dos maiores símbolos da cidade e da nossa história». De facto, «as visitas ao Castelo fazem parte de um roteiro de escolas, grupos informais de turismo e famílias», lê-se ainda no documento. O presidente da CML, porém, «não se tem preocupado com a manutenção deste símbolo da nossa história».
O PCP considera que a cobrança de entradas significa «obrigar a população a pagar uma taxa de utilização de usufruto de um espaço público», razão por que defende o não pagamento de entradas «nem pelos lisboetas, nem pelos portugueses, nem pelos turistas».
O abaixo-assinado salienta, por fim, que a decisão deveria ter sido precedida de um debate mas Pedro Santana Lopes «não discutiu previamente o problema na Câmara nem na Assembleia Municipal e nem sequer dialogou com os eleitos das juntas de freguesia da zona ou da cidade».
Mais, os signatários defendem ainda a «continuação das obras de reabilitação na freguesia do Castelo», «interrompidas pela câmara, por falta de pagamento aos empreiteiros».