Correr com o Racismo
Apesar da intolerância da Câmara Municipal de Lisboa, centenas de crianças, jovens, trabalhadores, pensionistas e deficientes correram, no sábado, contra o racismo e a xenofobia.
A dois dias da iniciativa, a maioria de direita da autarquia lisboeta quis retirar a 9.ª Corrida da Tolerância, «Correr com o Racismo» das ruas de Lisboa para o recatado Jardim de Monsanto, onde, alegou, não haveria «tantas perturbações de trânsito».
A proibição foi mal recebida pelos organizadores, que decidiram mesmo assim não alterarem o percurso e mantiveram o apelo, no mesmo dia, à participação dos atletas. Entretanto, como o executivo de Santana Lopes acabou por voltar a trás, a corrida realizou-se mesmo no percurso inicialmente definido, ou seja, entre o Estádio 1.º de Maio e a Praça do Comércio.
Em declarações à comunicação social, a União dos Sindicatos de Lisboa (USL) e a Interjovem, organizadores da iniciativa, acusaram o presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes, e o vereador Pedro Feist de pôr em risco o evento, que já se realiza em Lisboa há nove anos.
«É muito complicada a decisão de Santana Lopes porque revela falta de respeito para com a organização da corrida e a população de Lisboa», afirmou Célia Silva, da USL e da Interjovem.
Relatando o que tem sido, durante os últimos anos, esta prova, Arménio Carlos, coordenador da USL, afirmou que «esta iniciativa não tem carácter desportivo, mas sim um carácter pedagógico de sensibilização, de comunhão com a população de Lisboa relativamente aos problemas de racismo e xenofobia, da luta da integração dos imigrantes», por isso, «só faz sentido se estiver em comunhão com esta cidade que é multicultural». Razão, também, por que não percebe a tentativa de proibição da prova por parte da autarquia do PSD.
No final de todos estes episódios, a prova contou com a participação de largas centenas de pessoas que a pé, a correr, de bicicleta ou de trotinete, percorreram assim o percurso demarcado e exigiram uma sociedade mais tolerante e integradora.
A esta iniciativa juntaram-se ainda várias personalidades ligadas ao desporto e às artes, como os irmãos Castro, Bernardo Manuel, Joaquim Pinheiro, Susana Feitor, Rui Zink, Alina Vaz, Fernando Martins, Armando Aldegalega, João Reis, Luís Cília, Paulo Massano, entre outros.
A proibição foi mal recebida pelos organizadores, que decidiram mesmo assim não alterarem o percurso e mantiveram o apelo, no mesmo dia, à participação dos atletas. Entretanto, como o executivo de Santana Lopes acabou por voltar a trás, a corrida realizou-se mesmo no percurso inicialmente definido, ou seja, entre o Estádio 1.º de Maio e a Praça do Comércio.
Em declarações à comunicação social, a União dos Sindicatos de Lisboa (USL) e a Interjovem, organizadores da iniciativa, acusaram o presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes, e o vereador Pedro Feist de pôr em risco o evento, que já se realiza em Lisboa há nove anos.
«É muito complicada a decisão de Santana Lopes porque revela falta de respeito para com a organização da corrida e a população de Lisboa», afirmou Célia Silva, da USL e da Interjovem.
Relatando o que tem sido, durante os últimos anos, esta prova, Arménio Carlos, coordenador da USL, afirmou que «esta iniciativa não tem carácter desportivo, mas sim um carácter pedagógico de sensibilização, de comunhão com a população de Lisboa relativamente aos problemas de racismo e xenofobia, da luta da integração dos imigrantes», por isso, «só faz sentido se estiver em comunhão com esta cidade que é multicultural». Razão, também, por que não percebe a tentativa de proibição da prova por parte da autarquia do PSD.
No final de todos estes episódios, a prova contou com a participação de largas centenas de pessoas que a pé, a correr, de bicicleta ou de trotinete, percorreram assim o percurso demarcado e exigiram uma sociedade mais tolerante e integradora.
A esta iniciativa juntaram-se ainda várias personalidades ligadas ao desporto e às artes, como os irmãos Castro, Bernardo Manuel, Joaquim Pinheiro, Susana Feitor, Rui Zink, Alina Vaz, Fernando Martins, Armando Aldegalega, João Reis, Luís Cília, Paulo Massano, entre outros.