A célula do PCP na Carris esteve segunda-feira, desde manhã cedo, frente à estação de Miraflores da Carris, onde tiveram lugar as comemorações dos 133 anos da empresa. Os comunistas exibiram uma faixa, contra a destruição da Carris e «por uma empresa pública ao serviço dos utentes».
No comunicado distribuído aos trabalhadores, o Partido denuncia a concentração dos serviços rentáveis noutra empresa, a Carristur, questionando se esta paga à Carris os serviços de que beneficia (instalação e manutenção de material, nomeadamente). Entretanto, foi criada também a Carrisbus (que admite pessoal de manutenção, com carta de condução e disponibilidade para trabalhar em polivalência de funções e com horários variáveis), para «contratar trabalhadores para que trabalhem para a Carris sem vínculo aos acordos de empresa em vigor».
No local estiveram também dirigentes da Festru/CGTP-IN, que questionaram a secretária de Estado dos Transportes e denunciaram o facto de não terem sido convidados todos os trabalhadores, nem as as organizações representativas.