Álvaro Cunhal evocado em revista e DVD
O dirigente comunista, recentemente falecido, é evocado em duas edições do PCP. Num DVD editado pelo Departamento de Propaganda e no mais recente número do Caderno Vermelho, do Sector Intelectual de Lisboa.
O artigo realça aspectos fundamentais do pensamento de Álvaro Cunhal
Foi lançado na Festa do Avante! um DVD, intitulado «Álvaro Cunhal (1913-2005) – Um exemplo inesquecível para a luta que continua!», que ainda pode ser adquirido na sede do PCP, na Rua Soeiro Pereira Gomes nº 3 – 1600-193 Lisboa, ou através do correio electrónico [email protected].
Com este registo, não se pretende testemunhar o que foram 74 anos de acção revolucionária de Álvaro Cunhal, uma das personalidades mais destacadas da vida política portuguesa. A intenção é apenas recordar, por ocasião da Festa do Avante! , alguns momentos do percurso do político, do escritor, do artista, de uma das figuras mais marcantes da história portuguesa no século XX.
Também o n.º 13 do Caderno Vermelho (publicação da responsabilidade do Sector intelectual de Lisboa do PCP) evoca a figura de Álvaro Cunhal, através de um artigo de Manuel Gusmão, membro do Comité Central. Para o autor, Álvaro Cunhal era um revolucionário, «um dirigente, um organizador e um pensador político singular». Mas, realçou, o Partido é uma obra colectiva e se o histórico dirigente comunista «marcou indelevelmente o PCP, ele é ao mesmo tempo formado no PCP e pelo PCP».
O autor do artigo lembra as palavras proferidas por muitos comentadores aquando do desaparecimento de Álvaro Cunhal. Palavras que, destaca, «mudam de sentido quando mudam aqueles que as dizem, as frases em que vêm e as circunstâncias em que são ditas». Para Manuel Gusmão, não basta falar-se de fidelidade, de coerência e de constância. A questão, assegura, está em saber a que é que «ele foi fiel e de que natureza é feita essa relação». Para o membro do Comité Central, Álvaro Cunhal era fiel a um projecto e um programa – os do socialismo e do comunismo – mas não a um modelo exportável ou importável. «Nas inúmeras vezes que manifestou a sua confiança na teoria tornou-se frequente a referência à necessidade do seu desenvolvimento criativo. Era mais do que a formulação de um voto piedoso; julgo que correspondia à convicção de que ele próprio e o colectivo de que era membro e dirigente tinham sido capazes dessa criatividade».
Albert Einstein, Georgi Dimitrov, a luta dos professores e dos jovens intelectuais ou as pressões para a privatização da água são alguns dos outros temas tratados nesta edição da publicação do Sector Intelectual de Lisboa.
Com este registo, não se pretende testemunhar o que foram 74 anos de acção revolucionária de Álvaro Cunhal, uma das personalidades mais destacadas da vida política portuguesa. A intenção é apenas recordar, por ocasião da Festa do Avante! , alguns momentos do percurso do político, do escritor, do artista, de uma das figuras mais marcantes da história portuguesa no século XX.
Também o n.º 13 do Caderno Vermelho (publicação da responsabilidade do Sector intelectual de Lisboa do PCP) evoca a figura de Álvaro Cunhal, através de um artigo de Manuel Gusmão, membro do Comité Central. Para o autor, Álvaro Cunhal era um revolucionário, «um dirigente, um organizador e um pensador político singular». Mas, realçou, o Partido é uma obra colectiva e se o histórico dirigente comunista «marcou indelevelmente o PCP, ele é ao mesmo tempo formado no PCP e pelo PCP».
O autor do artigo lembra as palavras proferidas por muitos comentadores aquando do desaparecimento de Álvaro Cunhal. Palavras que, destaca, «mudam de sentido quando mudam aqueles que as dizem, as frases em que vêm e as circunstâncias em que são ditas». Para Manuel Gusmão, não basta falar-se de fidelidade, de coerência e de constância. A questão, assegura, está em saber a que é que «ele foi fiel e de que natureza é feita essa relação». Para o membro do Comité Central, Álvaro Cunhal era fiel a um projecto e um programa – os do socialismo e do comunismo – mas não a um modelo exportável ou importável. «Nas inúmeras vezes que manifestou a sua confiança na teoria tornou-se frequente a referência à necessidade do seu desenvolvimento criativo. Era mais do que a formulação de um voto piedoso; julgo que correspondia à convicção de que ele próprio e o colectivo de que era membro e dirigente tinham sido capazes dessa criatividade».
Albert Einstein, Georgi Dimitrov, a luta dos professores e dos jovens intelectuais ou as pressões para a privatização da água são alguns dos outros temas tratados nesta edição da publicação do Sector Intelectual de Lisboa.