Duzentas mil pessoas, segundo os organizadores, participaram no domingo, dia 11, na XVI Marcha contra a Pobreza, realizada no centro de Itália, que contou com a presença de representantes um vasto conjunto de organizações, partidos políticos e sindicatos
A iniciativa recebeu mensagens de apoio do papa Bento XVI, bem como do presidente da República, Carlo Azeglio Ciampi, que a considerou como uma oportunidade para «relançar o compromisso a favor dos valores de liberdade, justiça e solidariedade».
O secretário-geral do CGIL, o principal sindicato italiano, pediu «uma reforma autêntica e incisiva da ONU, que a transforme numa grande instituição democrática legitimada», enquanto, o dirigente do partido Democratas de Esquerda (DS), Piero Fassino, aproveitou o momento para exigir a retirada dos três mil soldados italianos do Iraque.
Vários dirigentes da oposição de esquerda italiana como o líder da Refundação Comunista (PRC), Fausto Bertinotti, fizeram os 24 quilómetros que separam a capital da Úmbria e a cidade de S.Francisco.
A marcha foi promovida por cerca de 500 associações de todo o mundo, 438 municípios, províncias e regiões italianas, e por 94 deputados.