Cristina Cardoso viveu na Quinta da Atalaia nas primeiras três semanas de Agosto para ajudar a construir a Cidade da Juventude e guarda grandes recordações dos momentos de trabalho e de camaradagem. «O convívio entre os camaradas que estavam na brigada foi muito bom. Procurávamos estar juntos em todos os momentos de pausa e todas as noites. Criámos muitos laços. Não conhecia toda a gente. Ainda bem, é bom sinal», comenta.
A militante comunista montou a estrutura do pavilhão e trabalhou em carpintaria, um trabalho mais duro do que o que tinha feito anteriormente, o da pintura e decoração. «Vês a coisa a crescer. Do ponto de vista físico é muito cansativo, principalmente no início, quando há menos camaradas. Este ano há eleições autárquicas e há muita gente envolvida na campanha eleitoral e que não podia cá estar. Implica um esforço físico, mas é suportável e qualquer camarada tem condições para fazer isto. E aprende-se... A maioria das pessoas que aqui estava não tinha qualquer experiência com madeira, mas vai-se aprendendo e não é difícil», garante. Cristina só não perdeu peso, porque «se come muito bem no refeitório».
Ausente da Atalaia nas últimas duas semanas, Cristina notou o crescimento da Festa quando regressou este fim-de-semana. «Sinto uma grande alegria e o sentimento de militância a crescer. A Festa é acima de tudo a demonstração da grande força do Partido. É como o Jerónimo disse na intervenção de abertura, os outros partidos têm inveja porque sabem que não conseguem organizar uma festa como esta. Não têm a militância e a camaradagem que existe no nosso partido», refere.
Cristina está satisfeita com a Cidade da Juventude e considera que o espaço reflecte a JCP: «A exposição política refere as principais lutas deste ano e as prioridades futuras, as cores mostram a nossa alegria, os murais estão muito bonitos...» Valeu a pena o esforço colectivo, considera.
No total, 6500 camaradas e amigos participaram na implantação da Festa.