Um olhar atento e dedicado
Com o objectivo de elevar a qualidade de vida das populações, nomeadamente na área do emprego, da saúde, da segurança, da cultura, do desporto, da terceira idade e da infância, a CDU de Vila Real de Santo António trabalha para vencer as Eleições Autárquicas de 2005. Em entrevista ao Avante!, os candidatos da CDU às freguesia de Vila Real, Monte Gordo e Cacela, falaram do trabalho realizado, dos problemas por resolver, e particularmente do concelho.
Não iremos defraudar as expectativas da população
Com uma área de 61 quilómetros quadrados, mais de 18 mil habitantes e três freguesias (Vila Real de Santo António, Monte Gordo e Cacela), Vila Real de Santo António é um dos 16 municípios do distrito de Faro.
Situada na margem direita do Rio Guadiana e junto à sua foz, no extremo Sudeste do País, Vila Real de Santo António é uma cidade relativamente recente. No século XVIII a antiga cidade de Santo António de Arenilla, construída por pescadores às margens arenosas do rio Guadiana, foi varrida por uma violenta tempestade.
Com a mesma determinação demonstrada na reconstrução de Lisboa, após o terramoto de 1755, Marquês de Pombal decidiu reerguer uma nova Santo António a partir das ruínas da antiga.
Quase um século depois do antigo povoado ter sido destruído, Vila Real de Santo António foi construída em apenas alguns meses. Concebida em formas geométricas pelo arquitecto Reinaldo Serrano, faz lembrar a Baixa de Lisboa. No seu coração está a antiga Praça Real, um modelo de harmonia e proporções clássicas. A praça está pavimentada com o estio tradicional português, com um padrão circular que emoldura o obelisco erguido em homenagem ao fundador da cidade.
Uma vez reconstruída, Vila Real de Santo António brevemente se restabeleceu como um porto pesqueiro e se tornou um próspero centro de comércio com a vizinha Andaluzia. Hoje, já sem qualquer indício da indústria da conserva de peixe, fruto das políticas desastrosas da direita, entenda-se o PS e PSD, é basicamente um centro turístico.
No entanto, aqui, para além das praias de enorme extensão, há também homens e mulheres honestos, que querem trabalhar pela sua terra, contribuir para o desenvolvimento da sua região, abrir uma nova etapa rumo a um futuro melhor para toda a população.
É o caso de Luís Manuel Barbosa Segura, bancário reformado, presidente da Junta de Freguesia de Vila Real de Santo António, sede do concelho, eleito pela CDU. «Estou na política há mais de 30 anos», afirmou o autarca, militante do PCP, recordando, com alegria, a Revolução de Abril: «O 25 de Abril apanhou-me a trabalhar no banco Espírito Santo, numa secção, em Lisboa, considerada, na altura, vermelha. Não deveria ser a única, haviam muitas mais, mas era muito activa. Foram momentos inesquecíveis de transformação da sociedade portuguesa».
Passados alguns anos dá-se o fenómeno do retorno às origens. «Trabalhei em Lisboa cerca de onze anos. Entretanto, considerei que a vida em Vila Real de Santo António tinha melhorado, também por influência do 25 de Abril. Senti-me atraído pelo minha terra e vim cá parar», continuando na área do sector bancário.
Porque a vida política nessa altura era muito intensa, «e continua a ser, felizmente», no período pós-revolucionário, onde se consolidavam e estabilizavam as conquistas de Abril, «mantive a minha ligação à política, neste caso ao PCP, de que sou militante. Fui candidato ao órgão que a organização, a APU, na altura, considerou que seria adequado para mim, o de secretário da Junta de Freguesia de Vila Real de Santo António».
Poucas descentralizações, muito trabalho
Presidente da Junta de Freguesia há já 12 anos, Luís Segura é o candidato da CDU para o próximo mandato autárquico. «Neste momento vou candidatar-me ao meu quarto mandato e tenho esperanças de que o povo de Vila Real de Santo António, que me conhece, continue a confiar neste projecto. Não iremos defraudar as expectativas da população, mas sim melhorar, reforçar e contribuir para uma melhor cidadania, com uma política verdadeiramente democrática e patriótica».
Sobre a intervenção da Junta, Luís Segura sublinhou que esta tem abarcado as mais diversas áreas, sempre em prol das populações, nomeadamente a cultura, o desporto, a educação, entre outras.
«Nestes 12 anos, a minha relação com a Câmara Municipal, da CDU nos primeiros dois mandatos, e agora do PS, sempre foi estável. Como se sabe as juntas de freguesia são autónomas das câmaras municipais, têm o seu plano de actividades, o seu orçamento, que é financiado pelo Orçamento de Estado. No entanto, temos um protocolo com a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, que se iniciou com a gestão CDU, de descentralização de competências, que não é aquela que desejaríamos mas é a possível, designadamente no domínio da conservação das cinco escolas da freguesia, agora com mais dois jardins infantis», destacou, salientando, entre outras, a conservação e limpeza da praia de Santo António, o apoio às colectividades e aos clubes desportivos.
Mas a «menina dos olhos» do presidente da Junta de Freguesia é a Escola de Iniciação à Viola. «É nossa intenção permitir que as criança, independentemente das suas condições financeiras, experimentem uma arte musical. Entretanto, nessa mesma escola já passaram três ou quatro gerações, o que corresponde a centenas de jovens», revelou.
Monte Gordo
Garantir um futuro de qualidade
Localizada a três quilómetros da sede do concelho, última povoação antes de surgir o cabo que acompanha a entrada do Guadiana no Atlântico, encontra-se Monte Gordo. Até ao século XVII, Monte Gordo não passava de um pequeno aglomerado de choças e palheiros onde os pescadores guardavam apetrechos e descansavam da sua labuta nas ondas. Já na altura existia um número bastante significativo de habitantes, devido ao facto das águas costeiras se mostrarem úberes em peixe.
Relata-se que em 1774 havia nesta praia mais de cinco mil homens, sem contar com as mulheres e crianças, que em diferentes ruas de cabanas ocupavam mais de uma légua, desde a ponta da barra até perto do sítio onde é Cacela Velha, outra das freguesias de Vila Real de Santo António, contando-se não menos de uma centena de barcos.
Nessa época, já não era somente a pesca a provocar tal ajuntamento de pessoas, mas também a actividade comercial assente na via marítima. Todavia, a iniciativa do Marquês de Pombal de fazer erguer uma cidade mesmo na margem do Guadiana - Vila Real de Santo António - deslocalizou o comércio e o movimento para a nova povoação, deixando Monte Gordo praticamente deserto.
O ressurgimento de Monte Gordo ocorreu a partir do século XIX, quando marítimos naturais do Sotavento Algarvio, Ayamonte e Isla Cristina, atraídos pela qualidade da praia e pela riqueza de todo o peixe, começaram-se a fixar de novo na povoação.
Então, no século XX, algumas famílias burguesas descobriram as graças de Monte Gordo, tornando-se na praia mais afamada do Sotavento Algarvio.
Actualmente, é um reconhecido centro de veraneio, procurado por milhares de turistas nacionais e estrangeiros que encontram a sua magnífica praia, de grande extensão, com águas pouco profundas e quentes, entre tantas outras coisas.
Progresso e desenvolvimento
Também aqui há um projecto, assente no progresso e no desenvolvimento, nas suas múltiplas funções, de garantir um futuro de qualidade aos habitantes e visitantes de Monte Gordo. Maria da Encarnação Pulido Estêvão, professora do ensino secundário, independente, actualmente secretária da Junta de Freguesia e cabeça de lista da CDU à presidência nas próximas eleições autárquicas, explicou, ao Avante!, o trabalho que se têm feito e que ela tem acompanhado, nos últimos anos.
Segundo a autarca, a melhoria das condições de vida da população é uma das preocupações da Junta de Freguesia. O trabalho na área da acção social, por exemplo, visa o desenvolvimento social, promovendo ou apoiando projectos e iniciativas orientados para que os idosos, crianças e jovens possam estar cada vez mais apoiados na comunidade.
Prosseguindo a sua política de segurança social, esta autarquia, da CDU, organiza importantes iniciativas (criação e salas de convívio, passeios fora da freguesia, etc.) como forma de ocupação dos tempos livros, ao mesmo tempo quebrando o isolamento em que muitos idosos acabam por cair. Esta acção social também se verifica nos apoios e subsídios que são oferecidos à Associação de Pescadores e ao Centro Comunitário.
Constante evolução
Em termos culturais, realiza-se, desde 1999, uma das mais importantes iniciativas de promoção cultural do concelho: A Feira do Livro de Monte Gordo. Este é um certame em constante evolução, que é visitado por milhares de pessoas. É realizado anualmente, normalmente no mês de Julho, época em que Monte Gordo recebe muitos turistas.
Outra das grandes prioridades deste Executivo é o apoio às escolas da freguesia e jardins de infância. A Junta de Freguesia tem ainda distribuído verbas para a manutenção, funcionamento, expediente, limpeza, material pedagógico, ofertas de livros e visitas de estudo a todas as escolas.
Tem ainda apostado na melhoria da acção educativa, no âmbito das atribuições e competências que lhe são conferidas, nomeadamente nas festas de Natal nas escolas e jardins de infância, no carnaval infantil, nas comemorações do dia 25 de Abril e do Dia Mundial da Criança.
A Junta de Freguesia de Monte Gordo dá também apoio e continuidade à política desportiva que tem vindo a ser desenvolvida nos últimos anos, através de iniciativas próprias e também através de apoios a clubes e entidades que organizam actividades desportivas, como o Grupo Desportivo Beira Mar.
Tem-se ainda apostado na animação desportiva de praia, proporcionando aos veraneantes, e não só, momentos muito agradáveis. Do vasto programa desportivo, fazem parte torneios de voleibol, futebol de praia, andebol, entre outros desportos e ainda outras actividades que incluem a caça ao tesouro, estafetas e jogos infantis.
Numa mensagem, de confiança e determinação, até porque vai concorrer pela primeira vez à presidência da Junta de Freguesia, Maria da Encarnação Pulido Estêvão apelou ao voto, nas próximas Eleições Autárquicas, na CDU. «Sou uma mulher, com perspectivas diferentes, em determinadas áreas, e vou apoiar tudo aquilo que possa melhorar a vida das pessoas, principalmente as crianças e os idosos», destacou.
Vila Nova de Cacela
Mais e melhor
Próxima de Vila Real de Santo António e de Monte Gordo fica a freguesia de Vila Nova de Cacela (PSD), pequena aldeia de pescadores, sobranceira ao mar. Diz quem a conhece, neste caso o candidato da CDU à Junta de Freguesia, Hugo Filipe Horta Costa, 28 anos, estudante de Psicologia Clínica, que esta freguesia está parada no tempo.
«Vila Nova de Cacela é uma freguesia de uma faixa etária muito elevada e bastante dispersa. O que a CDU pretende, para esta freguesia, junto da Câmara Municipal e das entidades competentes, é resolver situações, nomeadamente os esgotos, que não existem, e as estradas que estão completamente degradadas», denunciou.
Anunciou ainda melhorar o espaço adjacente da feira que se realiza no terceiro domingo de cada vez. «Desde que eu me lembro, e tenho 28 anos, aquilo não é um recinto próprio para fazer um mercado. As pessoas reclamam porque ficam com a passagem tapada, se há um incêndio ou uma emergência não há acessos para os bombeiros entrarem, não há estacionamentos e os carros ficam parados na Nacional 125», relatou.
Se for eleito, Hugo Costa, com o propósito de servir as populações, prometeu muito trabalho. «Temos uma equipa de pessoas novas, com ideias novas. A política que tem governado os destinos de Cacela está esgotada, já não têm nada para dar às populações», afiançou, apelando ao voto na CDU.
Algarve
Confiar na CDU!
A CDU procedeu, recentemente, a uma primeira análise das listas municiais da região do Algarve.
Realça-se o rejuvenescimento com 25 por cento dos candidatos municipais com idades até aos 40 anos. Destaca-se também uma forte componente feminina com 31, 3 por cento dos candidatos e praticamente idêntica percentagem (30,5 por cento) no que respeita às cabeças de lista municipais.
A CDU destaca ainda, com particular satisfação, o elevado leque de independentes que integram as listas municipais CDU, ou seja, 38,3 por cento. Concorrendo a todos os municípios da região, a CDU cumpre assim um dos seus primeiros objectivos, assumindo-se de corpo inteiro, não se escondendo nem servindo de «barriga de aluguer», nem para apoiar falsos independentes.
O povo do Algarve pode confiar na CDU. O povo do Algarve tem na CDU gente que respeitará a consigna «Trabalho, Honestidade e Competência».
Situada na margem direita do Rio Guadiana e junto à sua foz, no extremo Sudeste do País, Vila Real de Santo António é uma cidade relativamente recente. No século XVIII a antiga cidade de Santo António de Arenilla, construída por pescadores às margens arenosas do rio Guadiana, foi varrida por uma violenta tempestade.
Com a mesma determinação demonstrada na reconstrução de Lisboa, após o terramoto de 1755, Marquês de Pombal decidiu reerguer uma nova Santo António a partir das ruínas da antiga.
Quase um século depois do antigo povoado ter sido destruído, Vila Real de Santo António foi construída em apenas alguns meses. Concebida em formas geométricas pelo arquitecto Reinaldo Serrano, faz lembrar a Baixa de Lisboa. No seu coração está a antiga Praça Real, um modelo de harmonia e proporções clássicas. A praça está pavimentada com o estio tradicional português, com um padrão circular que emoldura o obelisco erguido em homenagem ao fundador da cidade.
Uma vez reconstruída, Vila Real de Santo António brevemente se restabeleceu como um porto pesqueiro e se tornou um próspero centro de comércio com a vizinha Andaluzia. Hoje, já sem qualquer indício da indústria da conserva de peixe, fruto das políticas desastrosas da direita, entenda-se o PS e PSD, é basicamente um centro turístico.
No entanto, aqui, para além das praias de enorme extensão, há também homens e mulheres honestos, que querem trabalhar pela sua terra, contribuir para o desenvolvimento da sua região, abrir uma nova etapa rumo a um futuro melhor para toda a população.
É o caso de Luís Manuel Barbosa Segura, bancário reformado, presidente da Junta de Freguesia de Vila Real de Santo António, sede do concelho, eleito pela CDU. «Estou na política há mais de 30 anos», afirmou o autarca, militante do PCP, recordando, com alegria, a Revolução de Abril: «O 25 de Abril apanhou-me a trabalhar no banco Espírito Santo, numa secção, em Lisboa, considerada, na altura, vermelha. Não deveria ser a única, haviam muitas mais, mas era muito activa. Foram momentos inesquecíveis de transformação da sociedade portuguesa».
Passados alguns anos dá-se o fenómeno do retorno às origens. «Trabalhei em Lisboa cerca de onze anos. Entretanto, considerei que a vida em Vila Real de Santo António tinha melhorado, também por influência do 25 de Abril. Senti-me atraído pelo minha terra e vim cá parar», continuando na área do sector bancário.
Porque a vida política nessa altura era muito intensa, «e continua a ser, felizmente», no período pós-revolucionário, onde se consolidavam e estabilizavam as conquistas de Abril, «mantive a minha ligação à política, neste caso ao PCP, de que sou militante. Fui candidato ao órgão que a organização, a APU, na altura, considerou que seria adequado para mim, o de secretário da Junta de Freguesia de Vila Real de Santo António».
Poucas descentralizações, muito trabalho
Presidente da Junta de Freguesia há já 12 anos, Luís Segura é o candidato da CDU para o próximo mandato autárquico. «Neste momento vou candidatar-me ao meu quarto mandato e tenho esperanças de que o povo de Vila Real de Santo António, que me conhece, continue a confiar neste projecto. Não iremos defraudar as expectativas da população, mas sim melhorar, reforçar e contribuir para uma melhor cidadania, com uma política verdadeiramente democrática e patriótica».
Sobre a intervenção da Junta, Luís Segura sublinhou que esta tem abarcado as mais diversas áreas, sempre em prol das populações, nomeadamente a cultura, o desporto, a educação, entre outras.
«Nestes 12 anos, a minha relação com a Câmara Municipal, da CDU nos primeiros dois mandatos, e agora do PS, sempre foi estável. Como se sabe as juntas de freguesia são autónomas das câmaras municipais, têm o seu plano de actividades, o seu orçamento, que é financiado pelo Orçamento de Estado. No entanto, temos um protocolo com a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, que se iniciou com a gestão CDU, de descentralização de competências, que não é aquela que desejaríamos mas é a possível, designadamente no domínio da conservação das cinco escolas da freguesia, agora com mais dois jardins infantis», destacou, salientando, entre outras, a conservação e limpeza da praia de Santo António, o apoio às colectividades e aos clubes desportivos.
Mas a «menina dos olhos» do presidente da Junta de Freguesia é a Escola de Iniciação à Viola. «É nossa intenção permitir que as criança, independentemente das suas condições financeiras, experimentem uma arte musical. Entretanto, nessa mesma escola já passaram três ou quatro gerações, o que corresponde a centenas de jovens», revelou.
Monte Gordo
Garantir um futuro de qualidade
Localizada a três quilómetros da sede do concelho, última povoação antes de surgir o cabo que acompanha a entrada do Guadiana no Atlântico, encontra-se Monte Gordo. Até ao século XVII, Monte Gordo não passava de um pequeno aglomerado de choças e palheiros onde os pescadores guardavam apetrechos e descansavam da sua labuta nas ondas. Já na altura existia um número bastante significativo de habitantes, devido ao facto das águas costeiras se mostrarem úberes em peixe.
Relata-se que em 1774 havia nesta praia mais de cinco mil homens, sem contar com as mulheres e crianças, que em diferentes ruas de cabanas ocupavam mais de uma légua, desde a ponta da barra até perto do sítio onde é Cacela Velha, outra das freguesias de Vila Real de Santo António, contando-se não menos de uma centena de barcos.
Nessa época, já não era somente a pesca a provocar tal ajuntamento de pessoas, mas também a actividade comercial assente na via marítima. Todavia, a iniciativa do Marquês de Pombal de fazer erguer uma cidade mesmo na margem do Guadiana - Vila Real de Santo António - deslocalizou o comércio e o movimento para a nova povoação, deixando Monte Gordo praticamente deserto.
O ressurgimento de Monte Gordo ocorreu a partir do século XIX, quando marítimos naturais do Sotavento Algarvio, Ayamonte e Isla Cristina, atraídos pela qualidade da praia e pela riqueza de todo o peixe, começaram-se a fixar de novo na povoação.
Então, no século XX, algumas famílias burguesas descobriram as graças de Monte Gordo, tornando-se na praia mais afamada do Sotavento Algarvio.
Actualmente, é um reconhecido centro de veraneio, procurado por milhares de turistas nacionais e estrangeiros que encontram a sua magnífica praia, de grande extensão, com águas pouco profundas e quentes, entre tantas outras coisas.
Progresso e desenvolvimento
Também aqui há um projecto, assente no progresso e no desenvolvimento, nas suas múltiplas funções, de garantir um futuro de qualidade aos habitantes e visitantes de Monte Gordo. Maria da Encarnação Pulido Estêvão, professora do ensino secundário, independente, actualmente secretária da Junta de Freguesia e cabeça de lista da CDU à presidência nas próximas eleições autárquicas, explicou, ao Avante!, o trabalho que se têm feito e que ela tem acompanhado, nos últimos anos.
Segundo a autarca, a melhoria das condições de vida da população é uma das preocupações da Junta de Freguesia. O trabalho na área da acção social, por exemplo, visa o desenvolvimento social, promovendo ou apoiando projectos e iniciativas orientados para que os idosos, crianças e jovens possam estar cada vez mais apoiados na comunidade.
Prosseguindo a sua política de segurança social, esta autarquia, da CDU, organiza importantes iniciativas (criação e salas de convívio, passeios fora da freguesia, etc.) como forma de ocupação dos tempos livros, ao mesmo tempo quebrando o isolamento em que muitos idosos acabam por cair. Esta acção social também se verifica nos apoios e subsídios que são oferecidos à Associação de Pescadores e ao Centro Comunitário.
Constante evolução
Em termos culturais, realiza-se, desde 1999, uma das mais importantes iniciativas de promoção cultural do concelho: A Feira do Livro de Monte Gordo. Este é um certame em constante evolução, que é visitado por milhares de pessoas. É realizado anualmente, normalmente no mês de Julho, época em que Monte Gordo recebe muitos turistas.
Outra das grandes prioridades deste Executivo é o apoio às escolas da freguesia e jardins de infância. A Junta de Freguesia tem ainda distribuído verbas para a manutenção, funcionamento, expediente, limpeza, material pedagógico, ofertas de livros e visitas de estudo a todas as escolas.
Tem ainda apostado na melhoria da acção educativa, no âmbito das atribuições e competências que lhe são conferidas, nomeadamente nas festas de Natal nas escolas e jardins de infância, no carnaval infantil, nas comemorações do dia 25 de Abril e do Dia Mundial da Criança.
A Junta de Freguesia de Monte Gordo dá também apoio e continuidade à política desportiva que tem vindo a ser desenvolvida nos últimos anos, através de iniciativas próprias e também através de apoios a clubes e entidades que organizam actividades desportivas, como o Grupo Desportivo Beira Mar.
Tem-se ainda apostado na animação desportiva de praia, proporcionando aos veraneantes, e não só, momentos muito agradáveis. Do vasto programa desportivo, fazem parte torneios de voleibol, futebol de praia, andebol, entre outros desportos e ainda outras actividades que incluem a caça ao tesouro, estafetas e jogos infantis.
Numa mensagem, de confiança e determinação, até porque vai concorrer pela primeira vez à presidência da Junta de Freguesia, Maria da Encarnação Pulido Estêvão apelou ao voto, nas próximas Eleições Autárquicas, na CDU. «Sou uma mulher, com perspectivas diferentes, em determinadas áreas, e vou apoiar tudo aquilo que possa melhorar a vida das pessoas, principalmente as crianças e os idosos», destacou.
Vila Nova de Cacela
Mais e melhor
Próxima de Vila Real de Santo António e de Monte Gordo fica a freguesia de Vila Nova de Cacela (PSD), pequena aldeia de pescadores, sobranceira ao mar. Diz quem a conhece, neste caso o candidato da CDU à Junta de Freguesia, Hugo Filipe Horta Costa, 28 anos, estudante de Psicologia Clínica, que esta freguesia está parada no tempo.
«Vila Nova de Cacela é uma freguesia de uma faixa etária muito elevada e bastante dispersa. O que a CDU pretende, para esta freguesia, junto da Câmara Municipal e das entidades competentes, é resolver situações, nomeadamente os esgotos, que não existem, e as estradas que estão completamente degradadas», denunciou.
Anunciou ainda melhorar o espaço adjacente da feira que se realiza no terceiro domingo de cada vez. «Desde que eu me lembro, e tenho 28 anos, aquilo não é um recinto próprio para fazer um mercado. As pessoas reclamam porque ficam com a passagem tapada, se há um incêndio ou uma emergência não há acessos para os bombeiros entrarem, não há estacionamentos e os carros ficam parados na Nacional 125», relatou.
Se for eleito, Hugo Costa, com o propósito de servir as populações, prometeu muito trabalho. «Temos uma equipa de pessoas novas, com ideias novas. A política que tem governado os destinos de Cacela está esgotada, já não têm nada para dar às populações», afiançou, apelando ao voto na CDU.
Algarve
Confiar na CDU!
A CDU procedeu, recentemente, a uma primeira análise das listas municiais da região do Algarve.
Realça-se o rejuvenescimento com 25 por cento dos candidatos municipais com idades até aos 40 anos. Destaca-se também uma forte componente feminina com 31, 3 por cento dos candidatos e praticamente idêntica percentagem (30,5 por cento) no que respeita às cabeças de lista municipais.
A CDU destaca ainda, com particular satisfação, o elevado leque de independentes que integram as listas municipais CDU, ou seja, 38,3 por cento. Concorrendo a todos os municípios da região, a CDU cumpre assim um dos seus primeiros objectivos, assumindo-se de corpo inteiro, não se escondendo nem servindo de «barriga de aluguer», nem para apoiar falsos independentes.
O povo do Algarve pode confiar na CDU. O povo do Algarve tem na CDU gente que respeitará a consigna «Trabalho, Honestidade e Competência».