Intervir melhor
«Reforçar o PCP para melhor intervir» era, mais do que o lema, o objectivo da 5.ª Assembleia de Organização Concelhia de Sintra, realizada no sábado. A resolução política e o debate travado não foram alheios a esse desígnio, tendo sido adiantado um conjunto de medidas orgânicas tendentes ao reforço da acção e intervenção partidárias.
No trabalho orgânico, a prioridade é dada ao reforço das células e do sector de empresas. «Partiu-se de uma situação em que era baixíssimo o nível organizativo e consegui-se elevar significativamente este nível», lê-se na resolução. O crescimento da organização partidária nesta frente fundamental não será alheio à realização, em Julho do ano passado, da 3.ª Assembleia de Organização do Sector de Empresas e a eleição do seu organismo de direcção.
Os objectivos para este sector são manter a regularidade das reuniões do organismo e do seu executivo; reforçar a organização do Partido nas vinte empresas onde este já funciona; manter o contacto e procurar criar organismos nas 61 empresas com que o Partido tem actualmente ligação; e criar organização em mais 12 empresas.
Nos últimos anos, foram muitas as empresas que se instalaram no concelho. Nestas, sejam grandes ou pequenas, impera a precariedade e a exploração, o que torna mais difícil a organização, mas também mais necessária e urgente. Tal como no resto do País, também em Sintra o desemprego é galopante: mais de 15 mil, segundo dados oficiais. «Recentemente, vieram para o desemprego 200 trabalhadores da Alva, mais de 600 da Delphi, 100 na Fricarnes e cerca de 200 da Melka», afirma a resolução aprovada. «Encerraram as empresas Samsung e SIC (confecções) que atiraram para o desemprego mais 900 trabalhadores.»
No que se refere à luta das populações, a resolução da assembleia dos comunistas de Sintra destaca, entre outros, os movimentos de defesa dos serviços públicos de saúde e a luta em torno das acessibilidades. Na resolução, fica o compromisso: «apoio a todas as iniciativas das populações que configurem a justa oposição a medidas políticas de direita, prosseguidas quer pelo Governo quer pela administração local.» A juventude, as autarquias, o movimento associativo foram – a par do reforço do Partido – os temas mais abordados.
Com 142 delegados eleitos, a assembleia, que contou com a presença de José Casanova, da Comissão Política, aprovou por unanimidade a resolução política e a nova concelhia, composta por 60 elementos, 25 por cento dos quais com idades compreendidas entre os 18 e os 28 anos.
Difusão do Avante!
Um exemplo
A difusão da imprensa do Partido foi um dos assuntos em destaque na Assembleia da Organização de Sintra. Considerando que a imprensa comunista tem um papel central na formação ideológica e na batalha das ideias, a assembleia traçou um conjunto de medidas de aumentos de venda da imprensa, nomeadamente através de bancas de rua e nas empresas.
Um militantes de Belas tomou a palavra na assembleia e mostrou que aumentar a venda do Avante! é possível: «Em Janeiro passado vendíamos, na Freguesia, 6 exemplares do Avante!, que ficavam nos camaradas que os vendiam semana após semana à espera que os amigos os fossem buscar. Decidimos, depois, discutir a situação em plenário e inverter o que se estava a passar. Conseguimos bons resultados criando brigadas de distribuição que, no próprio dia da chegada do Avante!, o fazem chegar a casa dos leitores. A venda passou para 44 e outros estão em vias de concretização, principalmente na Idanha, onde se vendia 1 jornal e hoje se vendem 32».
No trabalho orgânico, a prioridade é dada ao reforço das células e do sector de empresas. «Partiu-se de uma situação em que era baixíssimo o nível organizativo e consegui-se elevar significativamente este nível», lê-se na resolução. O crescimento da organização partidária nesta frente fundamental não será alheio à realização, em Julho do ano passado, da 3.ª Assembleia de Organização do Sector de Empresas e a eleição do seu organismo de direcção.
Os objectivos para este sector são manter a regularidade das reuniões do organismo e do seu executivo; reforçar a organização do Partido nas vinte empresas onde este já funciona; manter o contacto e procurar criar organismos nas 61 empresas com que o Partido tem actualmente ligação; e criar organização em mais 12 empresas.
Nos últimos anos, foram muitas as empresas que se instalaram no concelho. Nestas, sejam grandes ou pequenas, impera a precariedade e a exploração, o que torna mais difícil a organização, mas também mais necessária e urgente. Tal como no resto do País, também em Sintra o desemprego é galopante: mais de 15 mil, segundo dados oficiais. «Recentemente, vieram para o desemprego 200 trabalhadores da Alva, mais de 600 da Delphi, 100 na Fricarnes e cerca de 200 da Melka», afirma a resolução aprovada. «Encerraram as empresas Samsung e SIC (confecções) que atiraram para o desemprego mais 900 trabalhadores.»
No que se refere à luta das populações, a resolução da assembleia dos comunistas de Sintra destaca, entre outros, os movimentos de defesa dos serviços públicos de saúde e a luta em torno das acessibilidades. Na resolução, fica o compromisso: «apoio a todas as iniciativas das populações que configurem a justa oposição a medidas políticas de direita, prosseguidas quer pelo Governo quer pela administração local.» A juventude, as autarquias, o movimento associativo foram – a par do reforço do Partido – os temas mais abordados.
Com 142 delegados eleitos, a assembleia, que contou com a presença de José Casanova, da Comissão Política, aprovou por unanimidade a resolução política e a nova concelhia, composta por 60 elementos, 25 por cento dos quais com idades compreendidas entre os 18 e os 28 anos.
Difusão do Avante!
Um exemplo
A difusão da imprensa do Partido foi um dos assuntos em destaque na Assembleia da Organização de Sintra. Considerando que a imprensa comunista tem um papel central na formação ideológica e na batalha das ideias, a assembleia traçou um conjunto de medidas de aumentos de venda da imprensa, nomeadamente através de bancas de rua e nas empresas.
Um militantes de Belas tomou a palavra na assembleia e mostrou que aumentar a venda do Avante! é possível: «Em Janeiro passado vendíamos, na Freguesia, 6 exemplares do Avante!, que ficavam nos camaradas que os vendiam semana após semana à espera que os amigos os fossem buscar. Decidimos, depois, discutir a situação em plenário e inverter o que se estava a passar. Conseguimos bons resultados criando brigadas de distribuição que, no próprio dia da chegada do Avante!, o fazem chegar a casa dos leitores. A venda passou para 44 e outros estão em vias de concretização, principalmente na Idanha, onde se vendia 1 jornal e hoje se vendem 32».