O CONSTRUTOR DA FESTA

«O nosso Partido, o ‘nosso grande colectivo partidário’, é o grande construtor da Festa»

«Convívio dos construtores da Festa»: assim chamaram os construtores da Festa ao momento de confraternização que organizaram, na noite de segunda-feira passada. E foi bonito de ver e de viver – com os Peste & Sida a ajudarem à festa com a sua boa música e a sua presença solidária. Festejou-se ali a alegria e o orgulho de quem sabe estar prestes a terminar, com êxito, uma tarefa gigantesca, uma obra colectiva feita a pensar num colectivo mais amplo, por isso com uma dupla importância e valia. Com a particularidade de todos os participantes daquele momento de convívio saberem que ele não era mais do que a continuação do convívio diário que é todo o processo de construção no qual intervieram activa e decisivamente.
Dizendo que, amanhã, pelas dezoito horas, se abrirão as portas da Quinta da Atalaia e se iniciará a 29ª edição da Festa do , estamos a dizer uma verdade que se aplica aos muitos milhares de visitantes que, durante três dias, por ali irão passar. Mas, como sabem milhares de militantes e simpatizantes comunistas, a Festa começou há já vários meses, precisamente quando foram realizadas as primeiras jornadas de trabalho voluntário. Porque é aí que, de facto, a Festa começa: com o trabalho voluntário e colectivo sem o qual ela não existiria e que, porque é voluntário e colectivo - portanto resultante de uma assumida consciência partidária, política, ideológica, revolucionária - é, ele próprio, uma festa: a festa da construção da Festa, a festa do trabalho e do convívio, à qual se vai e se fica, preso ao fascínio da fraternidade solidária, fazendo amigos e construindo a Festa, fazendo amores e construindo a Festa, aprendendo e ensinando tudo o que é necessário aprender e ensinar para que, naquela sexta-feira, ao fim da tarde, a Festa esteja pronta para ser, enfim, a Festa do Avante! – um espaço único de fraternidade e de convívio porque nascido da força do trabalho voluntário e colectivo.

«Construtores são, igualmente, os muitos camaradas – homens, mulheres e jovens – que, de norte a sul do País e nas regiões autónomas, e na emigração, levam a cabo outras tarefas indispensáveis ao bom funcionamento e ao êxito da Festa: os que, nos Centros de Trabalho do Partido, preparam o recheio dos pavilhões das suas organizações – a gastronomia regional, os enchidos, os doces, os vinhos, o artesanato… ; os que divulgam a Festa, organizam deslocações colectivas, procedem à venda das EP’s; os que, com grande antecedência, tratam da organização dos turnos que hão-de assegurar quer o funcionamento dos pavilhões regionais quer os serviços centrais da Festa; os que organizam os espectáculos, as actividades culturais, os debates sobre temas da actualidade política nacional e internacional; os que concebem, produzem e montam as exposições que contam o que se passa em cada região, no País e no mundo; os que asseguram as iniciativas desportivas que constituem uma vertente relevante da Festa – enfim, todos os que, por vezes longe do exaltante processo de criação colectiva que é o erguer da cidade nova da Atalaia, constroem perseverantemente o preenchimento dos espaços dessa cidade, complementando a obra colectiva e integrando, de pleno direito, a família dos construtores da Festa. Porque a Festa do Avante! é a nossa Festa, a Festa dos comunistas - um acto colectivo feito de múltiplas vontades e disponibilidades, feito da conjugação de muitos esforços e dedicações, feito de diversificadas capacidades unidas pelo conhecimento da necessidade de transformar que só a militância comunista comporta.

«Construtores são, naturalmente, os milhares de camaradas e amigos – sublinhe-se: milhares de camaradas e amigos - que, durante os três dias da Festa, asseguram o seu funcionamento: os que preenchem os turnos das bilheteiras e das portas; os que se ocupam da segurança; os que garantem os serviços de limpeza das ruas e a limpeza dos sanitários; os que, nos pavilhões, atendem os visitantes/clientes; os que, nos armazéns centrais, fornecem os géneros às diversas organizações; os que, nas cozinhas, confeccionam a comida e os que, nos restaurantes, a servem; os que, no restaurante central preparam e servem as refeições para os convidados estrangeiros; os que se ocupam das contas; os que, enquanto intérpretes e militantes, acompanham as delegações estrangeiras convidadas e os que conduzem os carros que transportam essas delegações; os que asseguram a direcção dos diversos palcos, da música ao teatro; os que organizam os colóquios e debates e os que neles participam; os que se encarregam de prestar informações e esclarecimentos aos visitantes; os que zelam pelo fornecimento da energia e da água; os que garantem a direcção e o funcionamento do posto médico; os que observam a Festa e a registam e, depois, dizem e mostram o que ela foi no que lhe dá o nome – enfim, todos os que, durante os três dias da Festa, dão a continuidade necessária ao processo iniciado meses antes e são, por isso, parte integrante da família dos construtores.
Como o são, ainda e também, os e as camaradas que, por razões de saúde ou de idade, não podem dar o contributo que noutras circunstâncias dariam, os que, em alguns casos, estão mesmo impossibilitados de visitar a Festa. Mas que sabem - e todos sabemos - que a Festa é também deles.
Porque é nossa. Do nosso Partido, do «nosso grande colectivo partidário» – que é, ao fim e ao cabo, o grande construtor da Festa.