A Câmara Municipal de Lisboa mantém sob ameaça de despedimento várias trabalhadoras com a categoria de Auxiliares de Acção Educativa, que estão a exercer funções no Quadro da Câmara desde 2004, depois de vários anos em regime de contrato de trabalho.
«Falta de assiduidade» é o argumento que a CML invoca. Um argumento, contudo, que a Direcção do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa considera «inaceitável», pois estas trabalhadoras têm servido esta autarquia com «dedicação e desempenho bastante positivos», em alguns casos durante oito anos, referindo-se a sua alegada falta de assiduidade a motivos relacionados com doença ou assistência a filhos menores. Direitos consignados na lei.
O Sindicato, que não conseguiu até ao momento uma resposta dos responsáveis camarários, promete acompanhar a situação, pois não compreende que a Câmara, depois de estas trabalhadoras terem inclusive ficado posicionadas com altas classificações no concurso de ingresso na carreira –, venha agora dizer que não servem para o desempenho das suas funções.