IGM em perigo
O Instituto Geológico e Mineiro corre perigo de extinção, se for avante uma proposta de decreto-lei aprovada na semana passada em Conselho de Ministros.
Portugal foi o quarto país no Mundo a ter serviços geológicos
Anteontem teve lugar uma conferência de imprensa, nas instalações do IGM, em Alfragide. A posição dos trabalhadores, transmitida pelo presidente do Conselho Científico do Instituto, havia sido aprovada no dia 29 de Maio, em reunião geral. Na moção que saiu desta reunião – e cujo título questionava «a quem serve» a extinção – reclama-se que o IGM «não perca a sua identidade como instituição»; uma reestruturação deverá ter por objectivo «incrementar a sua produtividade e âmbito de actuação, com a participação dos seus trabalhadores através de um processo transparente, democrático e eficaz, mantendo o seu estatuto de laboratório de Estado».
Os trabalhadores do IGM salientam que este é «um bem público, cujas competências, patrimónios humano, científico, técnico e material devem ser intransigentemente preservados e desenvolvidos ao serviço do País e cuja descaracterização constituirá um gravíssimo atentado aos interesses nacionais».
O IGM assegura o estudo geológico do território nacional em campos tão diversos e importantes como riscos sísmicos, recursos, ordenamento ou poluição do subsolo e das águas. É reconhecido pelo seu valioso arquivo de informação geocientífica.
A lei que, há um ano, extinguiu e fundiu vários institutos e organismos públicos não fazia referência ao IGM. Esta acabou por ser decidida no quadro da reestruturação do Ministério da Economia, cujo anteprojecto foi dado a conhecer no final de Abril.
No Instituto trabalham 137 investigadores e técnicos superiores e 105 técnicos especializados, refere uma nota distribuída aos jornalistas.
Os trabalhadores do IGM salientam que este é «um bem público, cujas competências, patrimónios humano, científico, técnico e material devem ser intransigentemente preservados e desenvolvidos ao serviço do País e cuja descaracterização constituirá um gravíssimo atentado aos interesses nacionais».
O IGM assegura o estudo geológico do território nacional em campos tão diversos e importantes como riscos sísmicos, recursos, ordenamento ou poluição do subsolo e das águas. É reconhecido pelo seu valioso arquivo de informação geocientífica.
A lei que, há um ano, extinguiu e fundiu vários institutos e organismos públicos não fazia referência ao IGM. Esta acabou por ser decidida no quadro da reestruturação do Ministério da Economia, cujo anteprojecto foi dado a conhecer no final de Abril.
No Instituto trabalham 137 investigadores e técnicos superiores e 105 técnicos especializados, refere uma nota distribuída aos jornalistas.