Concertação contra quem trabalha
O acordo de Concertação Social «é um retrocesso muito grande e choca ver uma organização que se diz representativa dos trabalhadores a pactuar com os objectivos do patronato», afirmou à Lusa, na segunda-feira, o secretário-geral da CGTP-IN, Manuel Carvalho da Silva, aludindo ao comportamento da UGT.
Governo, confederações patronais e UGT, firmaram o acordo que «deixa os patrões em melhores condições para encostar os trabalhadores à parede e chantageá-los, caso seja aprovado na Assembleia da República», considerou ainda.
A CGTP-IN recusou a manutenção de preceitos relativos à arbitragem na resolução de conflitos e bloqueios negociais, contida no artigo 4.º do Código, e a forma como ficou redigido e tratado o princípio do tratamento mais favorável.
Segundo Carvalho da Silva, ficou evidente a falta de cumprimento de compromissos assumidos anteriormente pelo Governo, e a concertação de interesses com o patronato.
Governo, confederações patronais e UGT, firmaram o acordo que «deixa os patrões em melhores condições para encostar os trabalhadores à parede e chantageá-los, caso seja aprovado na Assembleia da República», considerou ainda.
A CGTP-IN recusou a manutenção de preceitos relativos à arbitragem na resolução de conflitos e bloqueios negociais, contida no artigo 4.º do Código, e a forma como ficou redigido e tratado o princípio do tratamento mais favorável.
Segundo Carvalho da Silva, ficou evidente a falta de cumprimento de compromissos assumidos anteriormente pelo Governo, e a concertação de interesses com o patronato.