Profissionais devem poder dar aulas de Psicologia
O Sindicato Nacional dos Psicólogos alerta para o facto – que considera injusto – de os licenciados em Psicologia não puderem dar aulas de Psicologia, apesar de licenciados em outras área poderem, mesmo sem nunca terem tido cadeiras sobre esta matéria, como acontece com Filosofia e História.
«Se numa turma do 12.º ano as aulas de Psicologia forem dadas segundo o método expositivo, seguindo apenas o manual escolar e com um professor que não sabe responder a questões que ultrapassem o programa da disciplina, se os alunos se desmotivarem e forem mal preparados para o exame, de quem é a culpa? Do professor que foi “obrigado” a dar uma disciplina cujos conteúdos não domina ou do Ministério da Educação que arrasta este processo há anos?», questiona o sindicato, em nota de imprensa.
«Se todas as ciências surgiram do pensamento filosófico, hoje será incompreensível um licenciado em Filosofia poder dar aulas de Matemática, Física ou Ciências Naturais. Porque é que ainda hoje pode continuar a dar aulas de Psicologia?», interroga.
«Os alunos do ensino secundário têm direito a ter aulas com qualidade, com professores que dominem as matérias que leccionam», defende o sindicato. Por isso, insiste: «a disciplina de Psicologia deverá poder ser dada por psicólogos».
A procura da cadeira de Psicologia pelos estudantes aumentou nos últimos anos. Este ano lectivo, mais de 30 por cento dos candidatos da primeira fase dos exames nacionais do 12.º ano inscreveram-se nesta disciplina, num total superior a 44 mil alunos. Este número só é ultrapassado nos exames de Português, Matemática e Biologia.
Actualmente, a disciplina de Psicologia é obrigatória nos cursos tecnológicos de Desporto e Acção Social no 10.º, 11.º e 12.º anos e opcional no 12.º ano para todos os estudantes que frequentam os cursos científico-humanistas.
«Se numa turma do 12.º ano as aulas de Psicologia forem dadas segundo o método expositivo, seguindo apenas o manual escolar e com um professor que não sabe responder a questões que ultrapassem o programa da disciplina, se os alunos se desmotivarem e forem mal preparados para o exame, de quem é a culpa? Do professor que foi “obrigado” a dar uma disciplina cujos conteúdos não domina ou do Ministério da Educação que arrasta este processo há anos?», questiona o sindicato, em nota de imprensa.
«Se todas as ciências surgiram do pensamento filosófico, hoje será incompreensível um licenciado em Filosofia poder dar aulas de Matemática, Física ou Ciências Naturais. Porque é que ainda hoje pode continuar a dar aulas de Psicologia?», interroga.
«Os alunos do ensino secundário têm direito a ter aulas com qualidade, com professores que dominem as matérias que leccionam», defende o sindicato. Por isso, insiste: «a disciplina de Psicologia deverá poder ser dada por psicólogos».
A procura da cadeira de Psicologia pelos estudantes aumentou nos últimos anos. Este ano lectivo, mais de 30 por cento dos candidatos da primeira fase dos exames nacionais do 12.º ano inscreveram-se nesta disciplina, num total superior a 44 mil alunos. Este número só é ultrapassado nos exames de Português, Matemática e Biologia.
Actualmente, a disciplina de Psicologia é obrigatória nos cursos tecnológicos de Desporto e Acção Social no 10.º, 11.º e 12.º anos e opcional no 12.º ano para todos os estudantes que frequentam os cursos científico-humanistas.