Mitterrand terrorista
O jornal francês, Le Monde, editou um relatório de 23 páginas de 1986, dos serviços secretos franceses, onde o ex-presidente, Francois Mitterrand, dá acordo explícito para para a sabotagem no navio da Organização ecologista, , Rainbow Warrior, da qual resultou a morte do fotógrafo português e activista daquela ONG, Fernando Pereira.
O atentado de 10 de Julho de 1985, pretendeu evitar os protestos contra os ensaios nucleares franceses no Atol do Muroroa, no Pacífico sul. No relatório, o antigo chefe dos serviços secretos, Pierre Lacoste afirma que só avançou com o atentado após ter tido autorização pessoal do ex-presidente e líder histórico do Partido Socialista francês.
Os únicos dois réus que apareceram no julgamento foram dois agentes da secreta francesa, após uma investigação das autoridades da Nova Zelândia, onde cumpriram três anos de prisão e já estão em liberdade.
O MNE português deu o caso por encerrado.
Ontem, o jornal, LeFigaro, dava conta de outro relatório da brigada financeira da Policia Judiciária francesa, que revela ligações entre o antigo ministro do Interior, Charles Pasqua, no tráfico de armas para Angola. O caso que ficou conhecido por Angolagate, e nele está também implicado o filho do ex-presidente, Jean-Cistophe Mitterrand.
O atentado de 10 de Julho de 1985, pretendeu evitar os protestos contra os ensaios nucleares franceses no Atol do Muroroa, no Pacífico sul. No relatório, o antigo chefe dos serviços secretos, Pierre Lacoste afirma que só avançou com o atentado após ter tido autorização pessoal do ex-presidente e líder histórico do Partido Socialista francês.
Os únicos dois réus que apareceram no julgamento foram dois agentes da secreta francesa, após uma investigação das autoridades da Nova Zelândia, onde cumpriram três anos de prisão e já estão em liberdade.
O MNE português deu o caso por encerrado.
Ontem, o jornal, LeFigaro, dava conta de outro relatório da brigada financeira da Policia Judiciária francesa, que revela ligações entre o antigo ministro do Interior, Charles Pasqua, no tráfico de armas para Angola. O caso que ficou conhecido por Angolagate, e nele está também implicado o filho do ex-presidente, Jean-Cistophe Mitterrand.