Pesar por Corino de Andrade
O Parlamento aprovou, faz hoje uma semana, por
unanimidade, um voto de pesar pela morte do investigador Mário Corino de Andrade, um dos mais destacados neurologistas nacionais, que descobriu a paramiloidose, mais conhecida como «doença dos pezinhos».
Corino de Andrade, que foi também professor universitário e um dos principais impulsionadores da criação do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS), faleceu no passado dia 16, com 99 anos de idade, no Porto.
O voto de pesar evoca a figura Corino de Andrade como «um alto exemplo de devoção humana e de coragem cívica», elogiando a sua «inteligência notável» e «capacidade de observação» que lhe permitiram descobrir a «doença dos pezinhos», em 1939.
O texto sublinha ainda que o investigador «desenvolveu
actividade política de oposição ao Estado Novo» e esteve meses na prisão, lembrando que Corino de Andrade dizia «que tinha vivido os tempos da primeira e segunda grandes guerras, tinha escapado ao nazismo mas não tinha escapado à polícia política».
unanimidade, um voto de pesar pela morte do investigador Mário Corino de Andrade, um dos mais destacados neurologistas nacionais, que descobriu a paramiloidose, mais conhecida como «doença dos pezinhos».
Corino de Andrade, que foi também professor universitário e um dos principais impulsionadores da criação do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS), faleceu no passado dia 16, com 99 anos de idade, no Porto.
O voto de pesar evoca a figura Corino de Andrade como «um alto exemplo de devoção humana e de coragem cívica», elogiando a sua «inteligência notável» e «capacidade de observação» que lhe permitiram descobrir a «doença dos pezinhos», em 1939.
O texto sublinha ainda que o investigador «desenvolveu
actividade política de oposição ao Estado Novo» e esteve meses na prisão, lembrando que Corino de Andrade dizia «que tinha vivido os tempos da primeira e segunda grandes guerras, tinha escapado ao nazismo mas não tinha escapado à polícia política».