Racismo e tolerância manifestam-se em Lisboa
A baixa de Lisboa foi palco de duas manifestações na tarde de sábado. De um lado desfilavam pessoas contra a permanência em Portugal de emigrantes, responsabilizando-os pela criminalidade no nosso país; do outro caminhavam cidadãos que reagiam às palavras de racismo e xenofobia que ouviam, apupando as ideias de extrema-direita e gritando «25 de Abril sempre!».
Várias organizações manifestaram-se contra o desfile xenófobo convocado pela Frente Nacional e pelo Partido Nacional Renovador. Para o PCP, «não pode haver tolerância para com ideais racistas e xenófobos» e exige ao Governo que encerre sites que difundem estas ideias.
O PCP condena e «está solidário com todos quantos são vítimas de assaltos, na praia ou em casa, no carro ou no local de trabalho. Rejeitamos catalogar em função da cor da pele ou naturalidade. Não existem assaltos maus e menos maus conforme seja um negro ou um branco a praticá-los, um português ou um ucraniano, um africano de África ou um português de ascendência africana nascido e criado num qualquer bairro da periferia da cidade de Lisboa», lê-se numa nota de imprensa.
O PCP lembra ainda que «atirar para a ilegalização, para uma vida de fuga e inquietação permanentes, milhares de pessoas, é atira-los para as situações mais incríveis de sobreexploração, de uso e abuso do ser humano».
Várias organizações manifestaram-se contra o desfile xenófobo convocado pela Frente Nacional e pelo Partido Nacional Renovador. Para o PCP, «não pode haver tolerância para com ideais racistas e xenófobos» e exige ao Governo que encerre sites que difundem estas ideias.
O PCP condena e «está solidário com todos quantos são vítimas de assaltos, na praia ou em casa, no carro ou no local de trabalho. Rejeitamos catalogar em função da cor da pele ou naturalidade. Não existem assaltos maus e menos maus conforme seja um negro ou um branco a praticá-los, um português ou um ucraniano, um africano de África ou um português de ascendência africana nascido e criado num qualquer bairro da periferia da cidade de Lisboa», lê-se numa nota de imprensa.
O PCP lembra ainda que «atirar para a ilegalização, para uma vida de fuga e inquietação permanentes, milhares de pessoas, é atira-los para as situações mais incríveis de sobreexploração, de uso e abuso do ser humano».