Por falta de pessoal, o Estado deixa de arrecadar milhões de euros. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Centro, no ano passado foram levantados, nas estradas portuguesas, autos de contra-ordenação no valor de 103 milhões de euros. Por falta de juristas e pessoal administrativo, prescreveram já processos que valiam 17 milhões e, caso a situação persista, a breve prazo irão prescrever outros, que equivalem a mais 40 milhões. «Numa altura em que o Governo repete até à exaustão a cassete do número excessivo de trabalhadores na Função Pública, como explicar esta incúria do Ministério da Administração Interna», pergunta o sindicato, em nota à imprensa.