«Pela primeira vez este ano, o presidente da Câmara esteve presente na Assembleia Municipal, sendo visível que a maioria que o apoia se encontra em penosa e profundamente desmotivada, e já só apenas alguns fieis se empenham em lhe tecer loas e distribuir insultos», constatam, em nota de imprensa, os eleitos da CDU de Gaia, recordando que, naquela sessão, foi adiado o Regulamento de Serviço de Taxi e um Protocolo a estabelecer entre a Câmara, a GaiaPolis e a «Espirito Santo Fundos Imobiliários», do Grupo BES, para a concretização de uma mega-urbanização numa das últimas manchas verdes de Gaia.
Ainda quanto a zonas verdes, refira-se que, em resposta à pergunta formulada pela CDU, o presidente da Câmara confirmou mais um ataque ao bolso dos moradores de Gaia.
«A utilização da zona de lazer da lavandaria, a inaugurar em breve, irá ficar sujeita ao pagamento de taxa de entrada, tal como já se faz no Parque Biológico, onde mesmo os alunos do ensino básico que ali se deslocam em visita de estudo são obrigados a pagar. E entretanto a dívida a fornecedores é de 50 milhões de euros...», constatam os eleitos, interrogando-se: «para onde está a ir o dinheiro dos impostos, se depois, para que se possa usufruir daquilo que deveria ser construído com ele, são cobradas taxas?».