Só Banco Totta dá entradas no refeitório
A JCP condena a decisão do Instituto Politécnico de Castelo Branco de permitir a entrada dos estudantes no refeitório mediante a apresentação de um cartão emitido pelo Banco Totta.
O colectivo da JCP da instituição considera que «o facto de os estudantes se verem obrigados a fornecer dados ao banco para poderem utilizar os refeitórios da acção social escolar é inadmissível, ainda para mais quando estes dados serão utilizados em campanhas de marketing, apenas aumentando os lucros da banca e não contribuindo para os interesses dos estudantes».
Em conferência de imprensa realizada recentemente, os jovens comunistas alertam para a possibilidade de os preços das refeições serem aumentados devido a esta medida e lembram que os alunos dos 2.º e 3.º anos dos cursos de Engenharia Informática e Engenharia Electrotécnica do Instituto Politécnico poderiam produzir facilmente estes cartões.
«A responsabilidade de organizar estágios para os estudantes é matéria exclusiva do próprio IPCB e do Estado, cabendo a estes o financiamento e a criação de oportunidades para os estudantes poderem realizar estágios curriculares. Ser possibilitado a um banco privado o pagamento de vencimentos de docentes é o mesmo que deixar a banca colocar-se no papel do Estado», sublinham.
A situação dos trabalhadores-estudantes foi também abordada. O colectivo exige o cumprimento do estatuto de trabalhador-estudante e considera que não se devem retirar as bolsas de estudo aos estudantes que têm de trabalhar para pagar as elevadas despesas de frequência no ensino superior.
«O valor das bolsas não é suficiente para fazer face às inúmeras despesas dos estudantes e o número reduzido de bolsas implica que haja estudantes que, tendo direito a receber bolsa, não a recebam», denuncia.
O colectivo da JCP está a desenvolver uma campanha de sensibilização dos estudantes do instituto para questões como a falta de financiamento público das escolas, a inexistência de ensino nocturno, o insucesso escolar e o Processo de Bolonha.
O colectivo da JCP da instituição considera que «o facto de os estudantes se verem obrigados a fornecer dados ao banco para poderem utilizar os refeitórios da acção social escolar é inadmissível, ainda para mais quando estes dados serão utilizados em campanhas de marketing, apenas aumentando os lucros da banca e não contribuindo para os interesses dos estudantes».
Em conferência de imprensa realizada recentemente, os jovens comunistas alertam para a possibilidade de os preços das refeições serem aumentados devido a esta medida e lembram que os alunos dos 2.º e 3.º anos dos cursos de Engenharia Informática e Engenharia Electrotécnica do Instituto Politécnico poderiam produzir facilmente estes cartões.
«A responsabilidade de organizar estágios para os estudantes é matéria exclusiva do próprio IPCB e do Estado, cabendo a estes o financiamento e a criação de oportunidades para os estudantes poderem realizar estágios curriculares. Ser possibilitado a um banco privado o pagamento de vencimentos de docentes é o mesmo que deixar a banca colocar-se no papel do Estado», sublinham.
A situação dos trabalhadores-estudantes foi também abordada. O colectivo exige o cumprimento do estatuto de trabalhador-estudante e considera que não se devem retirar as bolsas de estudo aos estudantes que têm de trabalhar para pagar as elevadas despesas de frequência no ensino superior.
«O valor das bolsas não é suficiente para fazer face às inúmeras despesas dos estudantes e o número reduzido de bolsas implica que haja estudantes que, tendo direito a receber bolsa, não a recebam», denuncia.
O colectivo da JCP está a desenvolver uma campanha de sensibilização dos estudantes do instituto para questões como a falta de financiamento público das escolas, a inexistência de ensino nocturno, o insucesso escolar e o Processo de Bolonha.
