Crime ambiental
Depois de ter efectuado um leilão ilegal para a venda de 22 mil pinheiros em área pertencente aos baldios, a Junta de Freguesia de Alvôco da Serra cometeu outra arbitrariedade autorizando os madeireiros adquirentes a efectuar um «corte raso» no pinhal, proibido por lei, por se tratar de uma zona inserta na Parque Natural da Serra da Estrela e com acentuado declive.
«Como é fácil de imaginar, um “corte raso” expõe toda aquela área protegida a uma forte erosão dos solos, impossibilitando, ou retardando por dezenas de anos a regeneração das espécies arbóreas e a manutenção dos lençóis freáticos. Deve ainda dizer-se que, a Junta de Freguesia, ou outra entidade, não tem previsto qualquer plano de reflorestação para a zona a devastar», sublinha a CDU, informando que, já em 2004, os eleitos do PCP impediram tal «crime ambiental».
Entretanto, e numa atitude intolerável, os madeireiros entraram agora no pinhal, procedendo como anteriormente: derrubando todas as espécies de árvores, situação agravada pela utilização de maquinaria pesada, que deixa no solo sulcos profundos que potenciam a erosão. «As autoridades administrativas do Estado e as autoridades judiciais não podem ficar impassíveis, perante a gravidade dos atentados e actos que se estão a passar em Alvôco da Serrra», afirma a coligação, concluindo que «a CDU tudo irá fazer para que a floresta baldia da nossa freguesia seja protegida e valorizada a bem dos povos que dela são legítimos donos, e não deixará de denunciar os crimes ambientais que em nome de um falso e inexistente desenvolvimento local estão a ser cometidos».
«Como é fácil de imaginar, um “corte raso” expõe toda aquela área protegida a uma forte erosão dos solos, impossibilitando, ou retardando por dezenas de anos a regeneração das espécies arbóreas e a manutenção dos lençóis freáticos. Deve ainda dizer-se que, a Junta de Freguesia, ou outra entidade, não tem previsto qualquer plano de reflorestação para a zona a devastar», sublinha a CDU, informando que, já em 2004, os eleitos do PCP impediram tal «crime ambiental».
Entretanto, e numa atitude intolerável, os madeireiros entraram agora no pinhal, procedendo como anteriormente: derrubando todas as espécies de árvores, situação agravada pela utilização de maquinaria pesada, que deixa no solo sulcos profundos que potenciam a erosão. «As autoridades administrativas do Estado e as autoridades judiciais não podem ficar impassíveis, perante a gravidade dos atentados e actos que se estão a passar em Alvôco da Serrra», afirma a coligação, concluindo que «a CDU tudo irá fazer para que a floresta baldia da nossa freguesia seja protegida e valorizada a bem dos povos que dela são legítimos donos, e não deixará de denunciar os crimes ambientais que em nome de um falso e inexistente desenvolvimento local estão a ser cometidos».