França aumenta funcionários
O governo francês anunciou na passada semana, dia 30, a concessão de um aumento intercalar de 0,8 por cento aos funcionários públicos, cedendo assim à exigência dos sindicatos, com os quais foi forçado a reabrir as negociações após a manifestação maciça de 10 de Março contra a perda de poder de compra.
Ao tomar esta decisão sem ter obtido qualquer contrapartida por parte dos sindicatos (que recusaram associar este segundo aumento salarial a outras matérias no âmbito da «modernização» da Administração Pública), o governo visa atenuar o clima de descontentamento social que se agrava no país, num momento decorre a campanha sobre o referendo da Constituição Europeia.
Concretamente, os salários de 5,2 milhões de trabalhadores do Estado serão revalorizados ao longo do presente ano em 1,8 por cento, o que permitirá cobrir a inflação prevista, evitando nova perda do poder aquisitivo.
Os sindicatos assinalaram esta «mudança de tom», mas não abrandam as críticas ao governo, que acusam de não ouvir os trabalhadores e de apenas entender a linguagem da força.
«Estes 0,8 por cento são o resultado das jornadas de luta dos últimos meses», observou o secretário-geral da CGT-Função Pública, Jean-Marc Canon. «Batemo-nos pela reabertura das negociações, conseguimo-lo. Batemo-nos pelos 0,8 por cento, conseguimo-los. Agora vamos ver como o governo resolve a questão do passivo», declarou aludindo aos cinco por cento que os trabalhadores perderam desde 2000 por efeito da inflação.
Ao tomar esta decisão sem ter obtido qualquer contrapartida por parte dos sindicatos (que recusaram associar este segundo aumento salarial a outras matérias no âmbito da «modernização» da Administração Pública), o governo visa atenuar o clima de descontentamento social que se agrava no país, num momento decorre a campanha sobre o referendo da Constituição Europeia.
Concretamente, os salários de 5,2 milhões de trabalhadores do Estado serão revalorizados ao longo do presente ano em 1,8 por cento, o que permitirá cobrir a inflação prevista, evitando nova perda do poder aquisitivo.
Os sindicatos assinalaram esta «mudança de tom», mas não abrandam as críticas ao governo, que acusam de não ouvir os trabalhadores e de apenas entender a linguagem da força.
«Estes 0,8 por cento são o resultado das jornadas de luta dos últimos meses», observou o secretário-geral da CGT-Função Pública, Jean-Marc Canon. «Batemo-nos pela reabertura das negociações, conseguimo-lo. Batemo-nos pelos 0,8 por cento, conseguimo-los. Agora vamos ver como o governo resolve a questão do passivo», declarou aludindo aos cinco por cento que os trabalhadores perderam desde 2000 por efeito da inflação.