84 anos de combate pelo comunismo
Nem só de grandes comícios se faz a comemoração do aniversário do Partido. Por todo o País, em pequenas e grandes iniciativas, os comunistas celebram os 84 anos de vida e luta do seu Partido.
São muitas as iniciativas de aniversário a decorrer pelo País
As iniciativas são mais que muitas e – injustiça das injustiças! – o Avante! não consegue informar de todas (nem de uma ínfima parte) as realizações, de variada dimensão e âmbito, que por esse País fora se estão a realizar com o objectivo de celebrar o octogésimo quarto aniversário do Partido Comunista Português. Com almoços, jantares, lanches, debates e de outras muitas formas se assinala mais este aniversário, motivo bastante para juntar camaradas, retemperar forças, cerrar punhos, ir à luta.
Em Grândola, no domingo, cerca de mil pessoas participaram num grande almoço de todo o Alentejo, que contou com a presença do secretário-geral, Jerónimo de Sousa, que destacou o orgulho sentido por todos os militantes no Partido e no «seu passado de luta e resistência antifascista», bem como da sua «inigualável contribuição para a conquista da liberdade».
Para Jerónimo de Sousa, «neste momento de celebração e evocação dos ideais do nosso Partido, mais uma vez reafirmamos que nada nos fará recuar na luta pela concretização do nosso projecto de transformação da sociedade». Bem como «não abdicaremos do direito a decidir com total autonomia o nosso próprio caminho como associação de mulheres e homens livres que somos e queremos continuar a ser». Dito isto, só faltava mesmo referir a luta que o Partido trava e travará da «reposição na lei do direito à livre organização política conquistado com muito sacrifício, com muita luta heróica e em si mesmo também expressão de Abril», numa alusão à Lei dos Partidos Políticos. Para Jerónimo de Sousa, e para gáudio dos presentes, «comemoramos 84 anos de um Partido que está de pé para unir e para lutar com os olhos postos no futuro».
Antes, Joaquim Tavares, do Comité Central, afirmou que «quando acreditamos e trabalhamos, conseguimos». Exemplo disso, para o responsável pela organização do Litoral Alentejano, é o facto de o almoço ter crescido de tal forma «que tivemos que conter as inscrições, pedir um segundo pavilhão e, se não tivéssemos tomado medidas, possivelmente teríamos de realizar fora dos pavilhões, ao ar livre».
Um Partido mais forte e coeso
Na Marinha Grande, foram quinhentos os comunistas e amigos que participaram no jantar comemorativo do aniversário do Partido– preparado e servido militantemente por camaradas locais –, realizado no passado dia 12. A organização marinhense do PCP sentou na mesa «de horna» o ex-vereador da Câmara Municipal, Paulo Tojeira, ao lado dos três actuais vereadores comunistas, do presidente da Junta de Freguesia, do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Vidreiros, dos responsáveis concelhio e regional do Partido, de dois dirigentes locais da JCP e de Jorge Pires, da Comissão Política do Comité Central do PCP.
Na intervenção, Saúl Fragata, dirigente concelhio do Partido, acusou o PS de ter medo de enfrentar as pessoas na rua, revelando assim uma postura elitista. Já a pensar nas autárquicas, enumerou as promessas não cumpridas pela maioria PS na Câmara Municipal, como o caso do saneamento, o novo mercado municipal, as variantes circulares exteriores de trânsito e a zona desportiva.
No mesmo dia, mas em Montemor-O-Novo, 210 pessoas participaram no almoço comemorativo do aniversário do Partido. Presente esteve João Dias Coelho, do Secretariado do Comité Central, que reafirmou o papel insubstituível do PCP na luta pela democracia e contra a política de direita que tem marcado os últimos 28 anos. A afirmação da natureza de classe do Partido, da sua identidade, ideologia e forma de organização, a sua forte ligação à classe operária e aos trabalhadores foram temas destacados enquanto elementos fundamentais para o prosseguimento da luta.
Jantar em Setúbal
Em Setúbal, um jantar concelhio reuniu mais de duas centenas de camaradas e amigos do Partido. Presentes estiveram Francisco Lopes, da Comissão Política e recentemente eleito deputado pelo distrito, e o histórico militante comunista Américo Leal.
Em Grândola, no domingo, cerca de mil pessoas participaram num grande almoço de todo o Alentejo, que contou com a presença do secretário-geral, Jerónimo de Sousa, que destacou o orgulho sentido por todos os militantes no Partido e no «seu passado de luta e resistência antifascista», bem como da sua «inigualável contribuição para a conquista da liberdade».
Para Jerónimo de Sousa, «neste momento de celebração e evocação dos ideais do nosso Partido, mais uma vez reafirmamos que nada nos fará recuar na luta pela concretização do nosso projecto de transformação da sociedade». Bem como «não abdicaremos do direito a decidir com total autonomia o nosso próprio caminho como associação de mulheres e homens livres que somos e queremos continuar a ser». Dito isto, só faltava mesmo referir a luta que o Partido trava e travará da «reposição na lei do direito à livre organização política conquistado com muito sacrifício, com muita luta heróica e em si mesmo também expressão de Abril», numa alusão à Lei dos Partidos Políticos. Para Jerónimo de Sousa, e para gáudio dos presentes, «comemoramos 84 anos de um Partido que está de pé para unir e para lutar com os olhos postos no futuro».
Antes, Joaquim Tavares, do Comité Central, afirmou que «quando acreditamos e trabalhamos, conseguimos». Exemplo disso, para o responsável pela organização do Litoral Alentejano, é o facto de o almoço ter crescido de tal forma «que tivemos que conter as inscrições, pedir um segundo pavilhão e, se não tivéssemos tomado medidas, possivelmente teríamos de realizar fora dos pavilhões, ao ar livre».
Um Partido mais forte e coeso
Na Marinha Grande, foram quinhentos os comunistas e amigos que participaram no jantar comemorativo do aniversário do Partido– preparado e servido militantemente por camaradas locais –, realizado no passado dia 12. A organização marinhense do PCP sentou na mesa «de horna» o ex-vereador da Câmara Municipal, Paulo Tojeira, ao lado dos três actuais vereadores comunistas, do presidente da Junta de Freguesia, do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Vidreiros, dos responsáveis concelhio e regional do Partido, de dois dirigentes locais da JCP e de Jorge Pires, da Comissão Política do Comité Central do PCP.
Na intervenção, Saúl Fragata, dirigente concelhio do Partido, acusou o PS de ter medo de enfrentar as pessoas na rua, revelando assim uma postura elitista. Já a pensar nas autárquicas, enumerou as promessas não cumpridas pela maioria PS na Câmara Municipal, como o caso do saneamento, o novo mercado municipal, as variantes circulares exteriores de trânsito e a zona desportiva.
No mesmo dia, mas em Montemor-O-Novo, 210 pessoas participaram no almoço comemorativo do aniversário do Partido. Presente esteve João Dias Coelho, do Secretariado do Comité Central, que reafirmou o papel insubstituível do PCP na luta pela democracia e contra a política de direita que tem marcado os últimos 28 anos. A afirmação da natureza de classe do Partido, da sua identidade, ideologia e forma de organização, a sua forte ligação à classe operária e aos trabalhadores foram temas destacados enquanto elementos fundamentais para o prosseguimento da luta.
Jantar em Setúbal
Em Setúbal, um jantar concelhio reuniu mais de duas centenas de camaradas e amigos do Partido. Presentes estiveram Francisco Lopes, da Comissão Política e recentemente eleito deputado pelo distrito, e o histórico militante comunista Américo Leal.