Repressão na Tunísia
O Partido do Trabalho da Tunísia (PTT) denunciou a brutal repressão de uma manifestação de solidariedade com a luta do povo palestiniano e contra a anunciada visita do primeiro-ministro israelita, Ariel Sharon, ao país.
O protesto estava inicialmente previsto para decorrer num espaço fechado, mas perante a proibição da iniciativa decretada pela ditadura liderada por Bin Ali, o PTT e outros partidos e organizações progressistas do país mantiveram a contestação e saíram para as ruas.
As autoridades responderam com extrema violência ferindo seis pessoas, duas das quais com gravidade, e detendo pelo menos 38 indivíduos.
Os testemunhos recolhidos indicam que a polícia impediu a deslocação dos manifestantes obstruindo as ruas de acesso ao local da concentração.
Em seguida, os manifestantes foram perseguidos pelas ruas da capital, Tunes, acção complementada pela intervenção da polícia política que também participou nas operações.
Relatos indicam que os agentes da secreta tentaram ainda deter o porta-voz do Partido Comunista dos Trabalhadores da Tunísia, Hamma Hammami, literalmente arrancado das mãos das autoridades pela intervenção dos populares.
Apesar da repressão a que foram sujeitos, os organizadores do protesto reiteraram a vontade de voltar a sair para as ruas procurando impedir a visita de Sharon ou, pelo menos, demonstrar o seu repúdio pela presença do «assassino do povo palestiniano» em solo tunisino.
O protesto estava inicialmente previsto para decorrer num espaço fechado, mas perante a proibição da iniciativa decretada pela ditadura liderada por Bin Ali, o PTT e outros partidos e organizações progressistas do país mantiveram a contestação e saíram para as ruas.
As autoridades responderam com extrema violência ferindo seis pessoas, duas das quais com gravidade, e detendo pelo menos 38 indivíduos.
Os testemunhos recolhidos indicam que a polícia impediu a deslocação dos manifestantes obstruindo as ruas de acesso ao local da concentração.
Em seguida, os manifestantes foram perseguidos pelas ruas da capital, Tunes, acção complementada pela intervenção da polícia política que também participou nas operações.
Relatos indicam que os agentes da secreta tentaram ainda deter o porta-voz do Partido Comunista dos Trabalhadores da Tunísia, Hamma Hammami, literalmente arrancado das mãos das autoridades pela intervenção dos populares.
Apesar da repressão a que foram sujeitos, os organizadores do protesto reiteraram a vontade de voltar a sair para as ruas procurando impedir a visita de Sharon ou, pelo menos, demonstrar o seu repúdio pela presença do «assassino do povo palestiniano» em solo tunisino.