As sementes estão lançadas
A análise aos resultados obtidos pela CDU e restantes forças políticas nas eleições de 20 de Fevereiro para a Assembleia da República prossegue nas várias organizações regionais e concelhias do PCP.
A preocupação do PCP vai para o uso que o PS fará da maioria absoluta
Independentemente do regozijo unânime que todas as organizações expressam com a estrondosa derrota sofrida pela direita e com os resultados obtidos pela CDU a nível nacional - subida em votos, percentagem e deputados -, é naturalmente diferenciada a apreciação que fazem sobre os resultados eleitorais da Coligação a nível concelhio, apesar de, em todo o lado, se manter como constante a descida do PSD e PP e a subida do PS.
Para a Direcção Regional do Alentejo do PCP é mesmo particularmente significativo o facto de ter sido nos vários círculos eleitorais do Alentejo e quatro concelhos do Litoral Alentejano que integram o círculo eleitoral de Setúbal que o PSD e o PP obtiveram os seus piores resultados e a CDU as suas maiores percentagens eleitorais. Ou seja, para a DRA, o povo alentejano deu importante contributo para a derrota do PSD e PP, que no Alentejo obtêm uma votação quatro vezes inferior à dos partidos à sua esquerda.
A CDU, ao manter a eleição de dois deputados – um por Beja e outro por Évora – e ao subir em número absoluto de votos nos círculos de Beja Évora e Portalegre e nos quatro concelhos do Litoral Alentejano do círculo de Setúbal, consegue um resultado que contraria, pela primeira vez em vinte anos, uma tendência para a perda de votos. Ou seja, os resultados eleitorais «confirmam a CDU como uma força incontornável no Alentejo», deitando por terra as teses dos que lhe vaticinavam uma «irreversível perda de influência».
CDU saúda activistas
Idêntica opinião tem a Comissão Concelhia do Alvito do PCP, concelho onde a CDU teve uma subida de votos, ainda que ligeira, mas passou para segunda força política em eleições legislativas.
A preocupação dos comunistas do Alvito vai porém para o uso que o PS fará da maioria absoluta que obteve, e nesse sentido alerta os trabalhadores e o povo do concelho: para a necessidade de estarem atentos. É que esta vitória do PS, afirma a Concelhia do Alvito, retira-lhe qualquer desculpa para não resolver todos os problemas que denunciou enquanto oposição e que vão dos baixos salários e reformas, ao desemprego ou ao Código Laboral.
A Direcção da Organização Regional de Setúbal do PCP, embora insatisfeita com a não eleição pela CDU do quarto deputado pelo círculo de Setúbal, considera que esse facto não põe em causa os resultados positivos obtidos pela coligação no distrito, onde subiu 4.384 votos.
A DORS (como, aliás, todas as outras organizações do Partido) faz questão, entretanto, de saudar os militantes do PCP e PEV e todos os independentes que participaram na campanha realizada no distrito e que, em contacto directo com as populações deram a conhecer as propostas concretas da CDU para a resolução dos problemas dos trabalhadores e do povo. A DORS está convicta, de resto, que «boa parte do trabalho realizado nesta campanha eleitoral ainda não se traduziu em reforço eleitoral nestas eleições», sendo mais tarde que «os frutos desta sementeira» acabarão por ser colhidos.
Também os comunistas de Setúbal, como as organizações do PCP um pouco por todo o País, temem que as expectativas criadas pela derrota da direita bem como a vontade de mudança política expressa pelo eleitorado venham a ser defraudadas pelo PS. Por seu lado, garante aos trabalhadores e à população do distrito que a CDU e os seus eleitos «honrarão como sempre fizeram os compromissos assumidos com os eleitores.
Braga
Um grande resultado
Para a Direcção da Organização Regional de Braga do PCP, a CDU obteve no distrito «um grande resultado», resultante da campanha realizada e da justeza das suas propostas, mas também do «inequívoco reconhecimento do trabalho do deputado e candidatos da CDU». Um resultado que, para si, está «em sintonia com o excelente resultado nacional» da CDU, de novo colocada como terceira força política.
O crescimento da CDU em 3000 votos no distrito, num quadro de grandes subidas do PS e do BE, e a concretização dos objectivos inicialmente traçados - contribuição para a derrota da direita, aumento de votos e reeleição de Agostinho Lopes como deputado da CDU -, são aspectos dos resultados eleitorais que a DORB valoriza, bem como o facto de o PSD e o CDS terem perdido no conjunto cerca de 31% da sua votação.
Entretanto, para a DORB, a nova realidade política nacional, com a formação do governo do PS, «justifica por parte do PCP uma acção de mobilização dos trabalhadores e das populações, no sentido de concretização de uma mudança a sério que o distrito necessita». Por seu lado, reafirma à população de Braga que o PCP não esquece os compromissos assumidos durante a campanha eleitoral, pelo que assumirá desde já como prioridade «o combate ao desemprego e a luta pela defesa do sector produtivo, em particular do têxtil».
Por último, a DORB, considera que o bom resultado obtido pela CDU, para além de proporcionar um sentimento de alegria que comunistas e muitos amigos fizeram questão de transmitir ao Partido, criou também melhores condições para o reforço do PCP, dando-lhe, por outro lado, novo ânimo para as batalhas políticas que se aproximam, a começar pelas eleições autárquicas que se realizam no final do ano.
Trabalho prossegue
A Direcção da Organização Regional de Portalegre considera que o resultado obtido pela CDU no distrito «assume um expressivo significado», tendo em conta que aquele círculo eleitoral passou a eleger dois em vez dos três deputados que anteriormente elegia. O certo é que a CDU, que vinha baixando a sua expressão eleitoral desde 1985, subiu agora a sua votação, «num quadro complexo de voto útil para afastar a direita do poder e de verbalismo radical». Ou seja, o aumento de votos verificado traduz «um crescimento de confiança e de esperança para novos e anteriores eleitores que sabem que os votos no PCP e na CDU são determinantes para derrotar as políticas de direita».
Também para a DORPOR, os resultados eleitorais nacionais «significam uma exigência popular para uma mudança séria» e o PCP, como «força consequente» e «oposição responsável e vigilante», tudo fará para que concretize a viragem à esquerda das políticas necessárias ao País, ao Distrito e ao Alentejo.
A Direcção da Organização Regional da Guarda congratula-se também com a subida de 2238 para 2958 votos (32%) que a CDU registou no distrito, considerando que o eleitorado, ao dar a maioria de votos à CDU, PS e BE, exigiu «o fim da política de direita e a concretização de políticas económicas e socais adequadas ao desenvolvimento económico e social do distrito». Mais, a DORG espera que o próximo Governo PS concretize políticas que «defendam e regenerem as empresas do sector têxtil» e decida com urgência, entre outras medidas, o «apoio social aos trabalhadores desempregados das empresas Belinos & Belinos, Gartêxtil, Vodrageste e outras com situações dramáticas, inclusive de fome».
Fazer mais e melhor
A Comissão Concelhia de Castro Verde, por seu lado, considera que a CDU, ao manter no concelho os resultados eleitorais, permite-lhe a convicção de que a Coligação continuará no próximo mandato autárquico a gerir o município, «no respeito pela sua população e satisfação dos seus interesses». Porém, como os comunistas e seus aliados de Castro Verde querem «fazer mais e melhor», apelam aos eleitores para que continuem a confiar no projecto unitário da CDU, «o que melhor serve a população» do concelho.
Para a CDU de Sintra, os eleitores do concelho reconheceram nas urnas a «justeza» das suas posições e luta de «permanente solidariedade para com os trabalhadores e em defesa da qualidade de vida». A prova está, diz, no aumento que obteve, quer em votos (mais 3217) quer em percentagem (mais 1,18%).
CDU em melhores condições
A Direcção da Organização Regional de Aveiro congratula-se igualmente com os resultados obtidos pela CDU no distrito, onde teve um aumento de 42%, em número absoluto de votos, relativamente a 2002, e subidas em todos os concelhos e em 185 das 206 freguesias. Mais, a CDU um número de votos superior a todas as eleições legislativas desde 1987, «invertendo a quebra eleitoral registada em últimas eleições».
Os comunistas de Aveiro, embora insatisfeitos por não terem alcançado o desafio que se haviam proposto de eleger Ilda Figueiredo para a Assembleia da República, consideram que a CDU «está hoje em melhores condições para a defesa dos compromissos que estabelecemos com os trabalhadores e o povo do distrito».
A DORAV sublinha, ainda, a derrota sofrida pela direita no distrito, onde sofreu uma quebra superior a 13% dos votos, em resultado das políticas que vinha praticando, mas espera também que o PS – que obteve em Aveiro a maioria dos deputados – não venha defraudar as expectativa de mudança nas políticas que a votação exprimiu.
Também no distrito de Leiria, a CDU obteve uma maior votação em todos os concelhos, relativamente a 2002, contribuindo com um aumento de 1613 votos (+ 14%) para o resultado nacional da CDU. A Direcção da Organização Regional de Leiria do PCP lamenta, entretanto, que os 11423 votos obtidos pela CDU não tenham sido suficientes para eleger um deputado, apesar do reconhecimento que existe da parte de vários sectores sobre a importância eu essa eleição representaria para a valorização do distrito.
Na sequência deste bom resultado, a DORLEI decidiu mesmo levar a cabo uma campanha para o recrutamento no distrito de Leiria de 100 militantes para as fileiras do Partido.
Optimismo aumenta
Para a Comissão Concelhia de Sesimbra, por sua vez, a votação obtida pela CDU no concelho tem um resultado tanto mais significativo quanto se dá num quadro eleitoral em que aumentou o número de eleitores, diminuiu a abstenção e todos os partidos, à excepção do PSD e CDS, aumentam a sua votação. De facto, a CDU aumenta a sua votação em todas as freguesias do concelho, com particular destaque para a freguesia de Santiago.
A Concelhia de Sesimbra saúda, assim, os trabalhadores do concelho e as populações das freguesias de Santiago, Castelo e da Quinta do Conde pela confiança que depositaram na CDU, pelo contributo que deu para a derrota da política de direita e pela expectativa e na esperança que expressaram numa nova e diferente política. É esse, diz o PCP, o «desafio que se coloca à nova maioria absoluta do PS»: que não defraude a expectativa e a esperança que muitos eleitores depositaram numa perspectiva de mudança, de uma política diferente e de esquerda.
Mas, para os comunistas de Sesimbra, este resultado positivo da CDU no Concelho, «permite encarar, ainda, com maior optimismo as próximas eleições autárquicas, deixando antever um maior e melhor resultado eleitoral, colocando a CDU em melhores condições de vir a ganhar a Presidência da Câmara Municipal de Sesimbra».
Para a Direcção Regional do Alentejo do PCP é mesmo particularmente significativo o facto de ter sido nos vários círculos eleitorais do Alentejo e quatro concelhos do Litoral Alentejano que integram o círculo eleitoral de Setúbal que o PSD e o PP obtiveram os seus piores resultados e a CDU as suas maiores percentagens eleitorais. Ou seja, para a DRA, o povo alentejano deu importante contributo para a derrota do PSD e PP, que no Alentejo obtêm uma votação quatro vezes inferior à dos partidos à sua esquerda.
A CDU, ao manter a eleição de dois deputados – um por Beja e outro por Évora – e ao subir em número absoluto de votos nos círculos de Beja Évora e Portalegre e nos quatro concelhos do Litoral Alentejano do círculo de Setúbal, consegue um resultado que contraria, pela primeira vez em vinte anos, uma tendência para a perda de votos. Ou seja, os resultados eleitorais «confirmam a CDU como uma força incontornável no Alentejo», deitando por terra as teses dos que lhe vaticinavam uma «irreversível perda de influência».
CDU saúda activistas
Idêntica opinião tem a Comissão Concelhia do Alvito do PCP, concelho onde a CDU teve uma subida de votos, ainda que ligeira, mas passou para segunda força política em eleições legislativas.
A preocupação dos comunistas do Alvito vai porém para o uso que o PS fará da maioria absoluta que obteve, e nesse sentido alerta os trabalhadores e o povo do concelho: para a necessidade de estarem atentos. É que esta vitória do PS, afirma a Concelhia do Alvito, retira-lhe qualquer desculpa para não resolver todos os problemas que denunciou enquanto oposição e que vão dos baixos salários e reformas, ao desemprego ou ao Código Laboral.
A Direcção da Organização Regional de Setúbal do PCP, embora insatisfeita com a não eleição pela CDU do quarto deputado pelo círculo de Setúbal, considera que esse facto não põe em causa os resultados positivos obtidos pela coligação no distrito, onde subiu 4.384 votos.
A DORS (como, aliás, todas as outras organizações do Partido) faz questão, entretanto, de saudar os militantes do PCP e PEV e todos os independentes que participaram na campanha realizada no distrito e que, em contacto directo com as populações deram a conhecer as propostas concretas da CDU para a resolução dos problemas dos trabalhadores e do povo. A DORS está convicta, de resto, que «boa parte do trabalho realizado nesta campanha eleitoral ainda não se traduziu em reforço eleitoral nestas eleições», sendo mais tarde que «os frutos desta sementeira» acabarão por ser colhidos.
Também os comunistas de Setúbal, como as organizações do PCP um pouco por todo o País, temem que as expectativas criadas pela derrota da direita bem como a vontade de mudança política expressa pelo eleitorado venham a ser defraudadas pelo PS. Por seu lado, garante aos trabalhadores e à população do distrito que a CDU e os seus eleitos «honrarão como sempre fizeram os compromissos assumidos com os eleitores.
Braga
Um grande resultado
Para a Direcção da Organização Regional de Braga do PCP, a CDU obteve no distrito «um grande resultado», resultante da campanha realizada e da justeza das suas propostas, mas também do «inequívoco reconhecimento do trabalho do deputado e candidatos da CDU». Um resultado que, para si, está «em sintonia com o excelente resultado nacional» da CDU, de novo colocada como terceira força política.
O crescimento da CDU em 3000 votos no distrito, num quadro de grandes subidas do PS e do BE, e a concretização dos objectivos inicialmente traçados - contribuição para a derrota da direita, aumento de votos e reeleição de Agostinho Lopes como deputado da CDU -, são aspectos dos resultados eleitorais que a DORB valoriza, bem como o facto de o PSD e o CDS terem perdido no conjunto cerca de 31% da sua votação.
Entretanto, para a DORB, a nova realidade política nacional, com a formação do governo do PS, «justifica por parte do PCP uma acção de mobilização dos trabalhadores e das populações, no sentido de concretização de uma mudança a sério que o distrito necessita». Por seu lado, reafirma à população de Braga que o PCP não esquece os compromissos assumidos durante a campanha eleitoral, pelo que assumirá desde já como prioridade «o combate ao desemprego e a luta pela defesa do sector produtivo, em particular do têxtil».
Por último, a DORB, considera que o bom resultado obtido pela CDU, para além de proporcionar um sentimento de alegria que comunistas e muitos amigos fizeram questão de transmitir ao Partido, criou também melhores condições para o reforço do PCP, dando-lhe, por outro lado, novo ânimo para as batalhas políticas que se aproximam, a começar pelas eleições autárquicas que se realizam no final do ano.
Trabalho prossegue
A Direcção da Organização Regional de Portalegre considera que o resultado obtido pela CDU no distrito «assume um expressivo significado», tendo em conta que aquele círculo eleitoral passou a eleger dois em vez dos três deputados que anteriormente elegia. O certo é que a CDU, que vinha baixando a sua expressão eleitoral desde 1985, subiu agora a sua votação, «num quadro complexo de voto útil para afastar a direita do poder e de verbalismo radical». Ou seja, o aumento de votos verificado traduz «um crescimento de confiança e de esperança para novos e anteriores eleitores que sabem que os votos no PCP e na CDU são determinantes para derrotar as políticas de direita».
Também para a DORPOR, os resultados eleitorais nacionais «significam uma exigência popular para uma mudança séria» e o PCP, como «força consequente» e «oposição responsável e vigilante», tudo fará para que concretize a viragem à esquerda das políticas necessárias ao País, ao Distrito e ao Alentejo.
A Direcção da Organização Regional da Guarda congratula-se também com a subida de 2238 para 2958 votos (32%) que a CDU registou no distrito, considerando que o eleitorado, ao dar a maioria de votos à CDU, PS e BE, exigiu «o fim da política de direita e a concretização de políticas económicas e socais adequadas ao desenvolvimento económico e social do distrito». Mais, a DORG espera que o próximo Governo PS concretize políticas que «defendam e regenerem as empresas do sector têxtil» e decida com urgência, entre outras medidas, o «apoio social aos trabalhadores desempregados das empresas Belinos & Belinos, Gartêxtil, Vodrageste e outras com situações dramáticas, inclusive de fome».
Fazer mais e melhor
A Comissão Concelhia de Castro Verde, por seu lado, considera que a CDU, ao manter no concelho os resultados eleitorais, permite-lhe a convicção de que a Coligação continuará no próximo mandato autárquico a gerir o município, «no respeito pela sua população e satisfação dos seus interesses». Porém, como os comunistas e seus aliados de Castro Verde querem «fazer mais e melhor», apelam aos eleitores para que continuem a confiar no projecto unitário da CDU, «o que melhor serve a população» do concelho.
Para a CDU de Sintra, os eleitores do concelho reconheceram nas urnas a «justeza» das suas posições e luta de «permanente solidariedade para com os trabalhadores e em defesa da qualidade de vida». A prova está, diz, no aumento que obteve, quer em votos (mais 3217) quer em percentagem (mais 1,18%).
CDU em melhores condições
A Direcção da Organização Regional de Aveiro congratula-se igualmente com os resultados obtidos pela CDU no distrito, onde teve um aumento de 42%, em número absoluto de votos, relativamente a 2002, e subidas em todos os concelhos e em 185 das 206 freguesias. Mais, a CDU um número de votos superior a todas as eleições legislativas desde 1987, «invertendo a quebra eleitoral registada em últimas eleições».
Os comunistas de Aveiro, embora insatisfeitos por não terem alcançado o desafio que se haviam proposto de eleger Ilda Figueiredo para a Assembleia da República, consideram que a CDU «está hoje em melhores condições para a defesa dos compromissos que estabelecemos com os trabalhadores e o povo do distrito».
A DORAV sublinha, ainda, a derrota sofrida pela direita no distrito, onde sofreu uma quebra superior a 13% dos votos, em resultado das políticas que vinha praticando, mas espera também que o PS – que obteve em Aveiro a maioria dos deputados – não venha defraudar as expectativa de mudança nas políticas que a votação exprimiu.
Também no distrito de Leiria, a CDU obteve uma maior votação em todos os concelhos, relativamente a 2002, contribuindo com um aumento de 1613 votos (+ 14%) para o resultado nacional da CDU. A Direcção da Organização Regional de Leiria do PCP lamenta, entretanto, que os 11423 votos obtidos pela CDU não tenham sido suficientes para eleger um deputado, apesar do reconhecimento que existe da parte de vários sectores sobre a importância eu essa eleição representaria para a valorização do distrito.
Na sequência deste bom resultado, a DORLEI decidiu mesmo levar a cabo uma campanha para o recrutamento no distrito de Leiria de 100 militantes para as fileiras do Partido.
Optimismo aumenta
Para a Comissão Concelhia de Sesimbra, por sua vez, a votação obtida pela CDU no concelho tem um resultado tanto mais significativo quanto se dá num quadro eleitoral em que aumentou o número de eleitores, diminuiu a abstenção e todos os partidos, à excepção do PSD e CDS, aumentam a sua votação. De facto, a CDU aumenta a sua votação em todas as freguesias do concelho, com particular destaque para a freguesia de Santiago.
A Concelhia de Sesimbra saúda, assim, os trabalhadores do concelho e as populações das freguesias de Santiago, Castelo e da Quinta do Conde pela confiança que depositaram na CDU, pelo contributo que deu para a derrota da política de direita e pela expectativa e na esperança que expressaram numa nova e diferente política. É esse, diz o PCP, o «desafio que se coloca à nova maioria absoluta do PS»: que não defraude a expectativa e a esperança que muitos eleitores depositaram numa perspectiva de mudança, de uma política diferente e de esquerda.
Mas, para os comunistas de Sesimbra, este resultado positivo da CDU no Concelho, «permite encarar, ainda, com maior optimismo as próximas eleições autárquicas, deixando antever um maior e melhor resultado eleitoral, colocando a CDU em melhores condições de vir a ganhar a Presidência da Câmara Municipal de Sesimbra».