Imigrantes manifestam-se em Lisboa
Cerca de 30 associações de imigrantes aprovaram, este fim-de-semana, um conjunto de reivindicações para serem entregues ao próximo Governo português, onde se destaca a legalização de todos os estrangeiros ilegais e a revisão da Lei da Nacionalidade. Durante o encontro, que se realizou na Associação Cabo-Verdiana, anunciou-se ainda a realização de uma manifestação, a 20 de Março, no Martim Moniz, em Lisboa, para apresentar à sociedade as políticas de imigração que se pretendem.
«A primeira exigência que fazemos é a regularização de todos os imigrantes em situação irregular», disse, em declarações aos jornalistas, Carlos Trindade, da CGTP.
«Ao contrário da ideia geral, não está a decorrer nenhum processo de legalização, mas um processo de inscrição que o actual Governo abriu com condições restritivas», disse, sublinhando que «dos 50 mil imigrantes que fizeram pré-registo exigido, pouco mais de 10 mil têm os requisitos necessários para avançarem com o processo».
Na reunião, aprovou-se ainda a alteração da actual legislação sobre imigração, nomeadamente o decreto-lei 34/2003 e o Decreto Regulamentar 6/2004. «Queremos que sejam abandonados os eixos restritivos, desumanos e policiais dessa legislação, tornando-se mais humanitários e solidários e permitindo a integração de todos na sociedade», explicou.
Uma política social virada para a integração dos imigrantes, com acesso à educação, à saúde e à habitação, entre outros, e a revisão da Lei da Nacionalidade foram as restantes reivindicações aprovadas.
«A primeira exigência que fazemos é a regularização de todos os imigrantes em situação irregular», disse, em declarações aos jornalistas, Carlos Trindade, da CGTP.
«Ao contrário da ideia geral, não está a decorrer nenhum processo de legalização, mas um processo de inscrição que o actual Governo abriu com condições restritivas», disse, sublinhando que «dos 50 mil imigrantes que fizeram pré-registo exigido, pouco mais de 10 mil têm os requisitos necessários para avançarem com o processo».
Na reunião, aprovou-se ainda a alteração da actual legislação sobre imigração, nomeadamente o decreto-lei 34/2003 e o Decreto Regulamentar 6/2004. «Queremos que sejam abandonados os eixos restritivos, desumanos e policiais dessa legislação, tornando-se mais humanitários e solidários e permitindo a integração de todos na sociedade», explicou.
Uma política social virada para a integração dos imigrantes, com acesso à educação, à saúde e à habitação, entre outros, e a revisão da Lei da Nacionalidade foram as restantes reivindicações aprovadas.