Crianças vítimas de trabalho infantil
Uma em cada 12 crianças ou adolescentes é vítima das piores formas de trabalho infantil, como escravatura ou exploração sexual, alerta um relatório da UNICEF divulgado segunda-feira. O estudo revela que no total há 246 milhões de crianças e jovens a serem usados como mão-de-obra em todo o mundo sendo que só em Portugal são 47 mil.
Este relatório refere ainda que 180 milhões de crianças e jovens vivem diariamente a pior expressão desta actividade, sobretudo devido à pobreza. A grande maioria destas crianças (97 por cento) trabalha nos países em desenvolvimento e em certos casos mais de 40 horas por semana.
As regiões mais problemáticas do mundo são África, (onde 41 por cento das crianças entre os cinco e os 14 anos trabalham), Ásia (21 por cento) e América Latina (17 por cento). É, contudo, na Ásia, onde a população é mais numerosa, que se concentra a maioria destes pequenos trabalhadores (60 por cento das crianças trabalhadoras de todo o mundo).
A maioria serve de mão-de-obra na agricultura, na pesca ou em actividades ligadas à sobrevivência da família. Os mais novos continuam a ser um alvo apetecível para as entidades empregadoras: têm salários menores, são mais vulneráveis, intimidáveis, submissos e menos capazes de lutar por direitos que desconhecem. A UNICEF ressalva que um número crescente de crianças de meios urbanos trocou as fábricas pela rua, e dedica-se à mendicidade e a outro tipo de actividades.
Este relatório refere ainda que 180 milhões de crianças e jovens vivem diariamente a pior expressão desta actividade, sobretudo devido à pobreza. A grande maioria destas crianças (97 por cento) trabalha nos países em desenvolvimento e em certos casos mais de 40 horas por semana.
As regiões mais problemáticas do mundo são África, (onde 41 por cento das crianças entre os cinco e os 14 anos trabalham), Ásia (21 por cento) e América Latina (17 por cento). É, contudo, na Ásia, onde a população é mais numerosa, que se concentra a maioria destes pequenos trabalhadores (60 por cento das crianças trabalhadoras de todo o mundo).
A maioria serve de mão-de-obra na agricultura, na pesca ou em actividades ligadas à sobrevivência da família. Os mais novos continuam a ser um alvo apetecível para as entidades empregadoras: têm salários menores, são mais vulneráveis, intimidáveis, submissos e menos capazes de lutar por direitos que desconhecem. A UNICEF ressalva que um número crescente de crianças de meios urbanos trocou as fábricas pela rua, e dedica-se à mendicidade e a outro tipo de actividades.