Tecnologias agravam exclusão
Um relatório da Comissão Europeia divulgado, na segunda-feira, dia 15, em Bruxelas, constata que as pessoas com baixo nível de educação e fracas remunerações formam o grosso da coluna de novos excluídos em matéria de tecnologias de informação.
O preço proibitivo dos computadores pessoais é visto como um dos principais obstáculos à redução do fosso informático, mas as diferenças entre os centros urbanos e os meios rurais, muitos dos quais continuam desprovidos de infra-estruturas de conexão à internet, mostram que as assimetrias regionais são igualmente um factor determinante para exclusão tecnológica.
No estudo, que se reporta a dados de 2003, Portugal surge no infelizmente já habitual último lugar dos 25 Estados-membros, no que toca ao número de utilizadores da Internet. Só os três candidatos à adesão, Turquia, Roménia e Bulgária, apresentam taxas inferiores.
Pouco mais de um quinto da população portuguesa (21%) tinha acesso à Internet. A Grécia estava ligeiramente acima com 22 por cento, variando os restantes países entre os 25 por cento da Hungria e os 44 por cento da Estónia. A média da UE-15 era de 43,6 por cento e a da UE-25 de 41,4 por cento.
O nosso país era também o que tinha menor percentagem de mulheres com competências informáticas (13,4%). A nível europeu, entre 2000 e 2003, as mulheres e os idosos (mais de 55 anos) registaram uma evolução positiva, mas tal não se verificou nas camadas mais pobres.
O preço proibitivo dos computadores pessoais é visto como um dos principais obstáculos à redução do fosso informático, mas as diferenças entre os centros urbanos e os meios rurais, muitos dos quais continuam desprovidos de infra-estruturas de conexão à internet, mostram que as assimetrias regionais são igualmente um factor determinante para exclusão tecnológica.
No estudo, que se reporta a dados de 2003, Portugal surge no infelizmente já habitual último lugar dos 25 Estados-membros, no que toca ao número de utilizadores da Internet. Só os três candidatos à adesão, Turquia, Roménia e Bulgária, apresentam taxas inferiores.
Pouco mais de um quinto da população portuguesa (21%) tinha acesso à Internet. A Grécia estava ligeiramente acima com 22 por cento, variando os restantes países entre os 25 por cento da Hungria e os 44 por cento da Estónia. A média da UE-15 era de 43,6 por cento e a da UE-25 de 41,4 por cento.
O nosso país era também o que tinha menor percentagem de mulheres com competências informáticas (13,4%). A nível europeu, entre 2000 e 2003, as mulheres e os idosos (mais de 55 anos) registaram uma evolução positiva, mas tal não se verificou nas camadas mais pobres.