Mau negócio
A oposição na Câmara Municipal do Porto chumbou, no primeiro dia do mês de Fevereiro, uma proposta do presidente Rui Rio (PSD) para a conversão do palácio barroco do Freixo em pousada histórica, argumentando que se tratava de um «mau negócio» para o município.
De acordo com a proposta de Rui Rio, o palácio e o museu da indústria anexo (antiga Moagem Harmonia) seria cedidos, por um período de 60 anos, à Enatur e, através desta, ao Grupo Pestana para uma unidade hoteleira da marca «Pousadas de Portugal».
O Grupo Pestana comprometia-se a investir 11 milhões de euros na adaptação dos imóveis. A renda, nos termos do acordo proposto, seria de cinco mil euros mensais, durante cinco anos, e dois mil euros nos anos seguintes, acrescidos de 1,5 por cento do valor dos lucros, estimulados em 6,5 milhões de euros por ano.
O contrato proposto admitia ainda que o Grupo Pestana investisse 2,5 milhões de euros num centro de eventos, a construir junto do palácio.
Argumentando que este era um mau negócio para a autarquia, Rui Sá, vereador da CDU, afirmou que «se estamos a falar em concessão por 60 anos, há um retorno para o Grupo Pestana, face ao investimento, que tornaria perfeitamente possível exigir-lhe uma mensalidade maior».
O autarca comunista contestou também que não se propusesse agravamento da renda caso o Centro de Eventos fique por construir, por eventual dificuldade da autarquia PSD/CDS-PP em assegurar os terrenos necessários.
Rui Sá lamentou ainda que «nada acautele» e reinstalação do Museu da Indústria a funcionar na antiga Moagem Harmonia.
No mesmo dia, a Câmara do Porto aprovou os estatutos da Fundação Casa da Música, com a abstenção do PS e voto contra da CDU. «Os estatutos enfermam de grande contradição. As entidades públicas da fundação assumem a responsabilidade por financiar o funcionamento da Casa da Música ao longo do tempo, mas os privados é que têm o poder de decisão», assinalou Rui Sá.
De acordo com a proposta de Rui Rio, o palácio e o museu da indústria anexo (antiga Moagem Harmonia) seria cedidos, por um período de 60 anos, à Enatur e, através desta, ao Grupo Pestana para uma unidade hoteleira da marca «Pousadas de Portugal».
O Grupo Pestana comprometia-se a investir 11 milhões de euros na adaptação dos imóveis. A renda, nos termos do acordo proposto, seria de cinco mil euros mensais, durante cinco anos, e dois mil euros nos anos seguintes, acrescidos de 1,5 por cento do valor dos lucros, estimulados em 6,5 milhões de euros por ano.
O contrato proposto admitia ainda que o Grupo Pestana investisse 2,5 milhões de euros num centro de eventos, a construir junto do palácio.
Argumentando que este era um mau negócio para a autarquia, Rui Sá, vereador da CDU, afirmou que «se estamos a falar em concessão por 60 anos, há um retorno para o Grupo Pestana, face ao investimento, que tornaria perfeitamente possível exigir-lhe uma mensalidade maior».
O autarca comunista contestou também que não se propusesse agravamento da renda caso o Centro de Eventos fique por construir, por eventual dificuldade da autarquia PSD/CDS-PP em assegurar os terrenos necessários.
Rui Sá lamentou ainda que «nada acautele» e reinstalação do Museu da Indústria a funcionar na antiga Moagem Harmonia.
No mesmo dia, a Câmara do Porto aprovou os estatutos da Fundação Casa da Música, com a abstenção do PS e voto contra da CDU. «Os estatutos enfermam de grande contradição. As entidades públicas da fundação assumem a responsabilidade por financiar o funcionamento da Casa da Música ao longo do tempo, mas os privados é que têm o poder de decisão», assinalou Rui Sá.