Protesto contra a TVI
A Comissão Política do PCP enviou uma carta a José Eduardo Moniz, director de Informação da TVI, em protesto contra a ausência de referência aos candidatos da CDU nos noticiários daquele canal televisivo.
«Por várias vezes nos dias 5, 6 e 7 os principais noticiários dessa estação editaram, a propósito das eleições do próximo dia 20 de Fevereiro, uma peça destinada a apresentar “os protagonistas dos maiores confrontos para as próximas legislativas”. Reportada a 7 círculos eleitorais com apresentação de candidatos em presença, não pode deixar de causar estranheza o facto de, salvo no caso de Lisboa, a TVI se ter resumido a divulgar os cabeças de lista do PS e do PSD, e nalguns casos do CDS induzindo, ainda que não voluntariamente, nos espectadores a ideia de ausência eleitoral da CDU nesses mesmos círculos», lê-se na carta.
Para a Comissão Política esta situação é «tão mais discutível e inaceitável quanto se observa não corresponder a quaisquer critérios fundamentados em elementos objectivos eleitorais, o que por si só já patentearia uma indesejável desigualdade de tratamento».
«Na verdade, reduzir o duelo eleitoral, mesmo que apresentados como uma das “guerras mais estimulantes” em Setúbal aos candidatos do PS, PSD e CDS omitindo uma força que detém 4 mandatos (a CDU) ou seguir idêntico procedimento para Braga, onde reconhecidamente existe a séria possibilidade de reconquista do deputado da CDU, não parece ter correspondência com critérios de natureza eleitoral. Como igualmente a omissão da candidatura de Ilda Figueiredo pelo círculo de Aveiro afastará o critério de notoriedade como o que tendo presidido à produção da referida peça.»
«Porque naturalmente não é intenção dessa estação contribuir para uma informação parcial sobre as opções eleitorais e porque a formação da opinião e da vontade eleitoral livre e consciente dos eleitores é inseparável da divulgação do conjunto de alternativas em presença, seria de todo o interesse que não só se não insistisse numa apresentação parcial das escolhas possíveis, como se pudesse dar a conhecer ao auditório dessa estação os outros candidatos em presença», conclui a Comissão Política.
«Por várias vezes nos dias 5, 6 e 7 os principais noticiários dessa estação editaram, a propósito das eleições do próximo dia 20 de Fevereiro, uma peça destinada a apresentar “os protagonistas dos maiores confrontos para as próximas legislativas”. Reportada a 7 círculos eleitorais com apresentação de candidatos em presença, não pode deixar de causar estranheza o facto de, salvo no caso de Lisboa, a TVI se ter resumido a divulgar os cabeças de lista do PS e do PSD, e nalguns casos do CDS induzindo, ainda que não voluntariamente, nos espectadores a ideia de ausência eleitoral da CDU nesses mesmos círculos», lê-se na carta.
Para a Comissão Política esta situação é «tão mais discutível e inaceitável quanto se observa não corresponder a quaisquer critérios fundamentados em elementos objectivos eleitorais, o que por si só já patentearia uma indesejável desigualdade de tratamento».
«Na verdade, reduzir o duelo eleitoral, mesmo que apresentados como uma das “guerras mais estimulantes” em Setúbal aos candidatos do PS, PSD e CDS omitindo uma força que detém 4 mandatos (a CDU) ou seguir idêntico procedimento para Braga, onde reconhecidamente existe a séria possibilidade de reconquista do deputado da CDU, não parece ter correspondência com critérios de natureza eleitoral. Como igualmente a omissão da candidatura de Ilda Figueiredo pelo círculo de Aveiro afastará o critério de notoriedade como o que tendo presidido à produção da referida peça.»
«Porque naturalmente não é intenção dessa estação contribuir para uma informação parcial sobre as opções eleitorais e porque a formação da opinião e da vontade eleitoral livre e consciente dos eleitores é inseparável da divulgação do conjunto de alternativas em presença, seria de todo o interesse que não só se não insistisse numa apresentação parcial das escolhas possíveis, como se pudesse dar a conhecer ao auditório dessa estação os outros candidatos em presença», conclui a Comissão Política.
