Sistema eleitoral posto em causa
Jerónimo de Sousa considera «muito pouco apropriado» Jorge Sampaio afirmar que é «absolutamente a favor da necessidade de maiorias, subentendendo-se que absolutas». «À beira de eleições em que é manifesto que há um partido que apela à obtenção de uma maioria absoluta, seria o que se chama "fazer um jeito"», comentou o líder do PCP, na Madeira, comentando as declarações do Presidente da República sobre uma possível mudança no sistema eleitoral para facilitar a criação de maiorias parlamentares.
Estas afirmações, na opinião de Jerónimo de Sousa, revelam «uma contradição insanável, uma impossibilidade prática, pois esse objectivo conduziria a um ainda maior enfraquecimento e distorção da proporcionalidade, ou seja, a operações de engenharia eleitoral destinadas a produzir resultados cada vez mais distanciados da real vontade manifestada pelos eleitores nas urnas».
O secretário-geral do PCP, manifestando-se contra declarações que «representam formas explícitas de influenciar a disputa eleitoral», apelou aos titulares de cargos públicos que mantenham uma conduta discreta e isenta e confiem na capacidade de decisão, soberana, dos eleitores.
Estas afirmações, na opinião de Jerónimo de Sousa, revelam «uma contradição insanável, uma impossibilidade prática, pois esse objectivo conduziria a um ainda maior enfraquecimento e distorção da proporcionalidade, ou seja, a operações de engenharia eleitoral destinadas a produzir resultados cada vez mais distanciados da real vontade manifestada pelos eleitores nas urnas».
O secretário-geral do PCP, manifestando-se contra declarações que «representam formas explícitas de influenciar a disputa eleitoral», apelou aos titulares de cargos públicos que mantenham uma conduta discreta e isenta e confiem na capacidade de decisão, soberana, dos eleitores.