Situação complicada
A vereadora do pelouro de Habitação da Câmara do Porto, Matilde Alves, anunciou, na passada semana, que o plano para recuperar cinco mil casas municipais até 2009 estará em «grande força» no próximo ano.
Falando aos jornalistas, no final de uma sessão privada da Câmara Municipal do Porto, a autarca disse que os moradores desalojados para permitir a recuperação dos fogos degradados são, por regra, reinstalados noutras habitações, não voltando mais às casas de origem.
Esta posição foi fortemente criticada pelo vereador da CDU na Câmara do Porto. «A Câmara deve contribuir, de forma positiva, para a correcta inserção social dos seus inquilinos», defendeu Rui Sá. O eleito do PCP disse ainda que a autarquia deveria funcionar como «intermediário» no processo de desocupação de casas do Bairro Operário da Fábrica da Areosa, nas instalações do pólo universitário da Areosa, para onde está previsto um empreendimento imobiliário.
«Se eu fosse vereador do urbanismo, condicionava as pretenções dos proprietários à resolução dos problemas das famílias», disse aos jornalistas.
Entretanto, a proprietária do bairro está a oferecer indemnizações aos moradores que estes consideram insuficientes para comprarem ou alugarem habitação alternativa.
Falando aos jornalistas, no final de uma sessão privada da Câmara Municipal do Porto, a autarca disse que os moradores desalojados para permitir a recuperação dos fogos degradados são, por regra, reinstalados noutras habitações, não voltando mais às casas de origem.
Esta posição foi fortemente criticada pelo vereador da CDU na Câmara do Porto. «A Câmara deve contribuir, de forma positiva, para a correcta inserção social dos seus inquilinos», defendeu Rui Sá. O eleito do PCP disse ainda que a autarquia deveria funcionar como «intermediário» no processo de desocupação de casas do Bairro Operário da Fábrica da Areosa, nas instalações do pólo universitário da Areosa, para onde está previsto um empreendimento imobiliário.
«Se eu fosse vereador do urbanismo, condicionava as pretenções dos proprietários à resolução dos problemas das famílias», disse aos jornalistas.
Entretanto, a proprietária do bairro está a oferecer indemnizações aos moradores que estes consideram insuficientes para comprarem ou alugarem habitação alternativa.