Patrões revelam salários
A multinacional Siemens divulgou pela primeira vez em 26 de Novembro, no seu site da Internet, os salários nominais dos 12 membros da sua direcção. O presidente do grupo, Heinrich von Pirrer, encabeça a lista com 3,54 milhões de euros auferidos até Setembro de 2004, que incluem salários e bónus. A este montante acresce uma remuneração em acções no valor de 1,077 milhões de euros.
O número dois, Klaus Kleinfeld, que assumirá a presidência da multinacional em final de Janeiro próximo, embolsou 2,679 milhões de euros em salários e bónus e mais 641 286 de euros em acções.
Em 2003, o patrão mais bem pago da Alemanha foi o do Deutsche Bank, Josef Ackermann, que recebeu um total de 11,07 milhões de euros, dos quais 7,7 milhões em só em salários e bónus.
Num país em que as empresas impõem cortes salariais e o alargamento da jornada laboral aos trabalhadores, a divulgação das remunerações dos administradores (recomendada pela lei «Kodex» elaborada em 2002 pelo governo alemão) tem escandalizado a opinião pública. O próprio chanceler Schroeder admitiu que estas «práticas estão em conformidade com o direito e a lei, mas não com a moral e a decência».
Neste contexto, a DaimlerChrysler anunciou em Julho passado que iria reduzir em dez por cento a verba reservada à direcção, quase 41 milhões de euros para 13 pessoas em 2003.
O número dois, Klaus Kleinfeld, que assumirá a presidência da multinacional em final de Janeiro próximo, embolsou 2,679 milhões de euros em salários e bónus e mais 641 286 de euros em acções.
Em 2003, o patrão mais bem pago da Alemanha foi o do Deutsche Bank, Josef Ackermann, que recebeu um total de 11,07 milhões de euros, dos quais 7,7 milhões em só em salários e bónus.
Num país em que as empresas impõem cortes salariais e o alargamento da jornada laboral aos trabalhadores, a divulgação das remunerações dos administradores (recomendada pela lei «Kodex» elaborada em 2002 pelo governo alemão) tem escandalizado a opinião pública. O próprio chanceler Schroeder admitiu que estas «práticas estão em conformidade com o direito e a lei, mas não com a moral e a decência».
Neste contexto, a DaimlerChrysler anunciou em Julho passado que iria reduzir em dez por cento a verba reservada à direcção, quase 41 milhões de euros para 13 pessoas em 2003.