Desemprego cresce no Porto
A subida do desemprego, que nos últimos 12 meses foi no distrito mais do que o dobro do crescimento nacional (12,8 por cento contra 5,9), realça no balanço da situação social apresentado pela União dos Sindicatos do Porto, em conferência de imprensa, dia 3.
Baseando-se nos números do Instituto de Emprego e Formação Profissional, a USP/CGTP-IN denunciou o vertiginoso aumento do desemprego com os governos PSD/PP: passou de 70 836 pessoas, em Abril de 2002, para 115 766, em Setembro deste ano. Destes, 56,1 por cento são mulheres. Também o desemprego de longa duração aumentou, de 43,4 para 50,9 por cento, no mesmo período.
Outra camada particularmente afectada são os jovens. O número de desempregados com menos de 35 anos subiu de 35,9 para 39,6 por cento. As reformas antecipadas levaram a um ligeiro decréscimo entre os desempregados com mais de 55 anos (de 21,4 para 19 por cento).
De Dezembro do ano passado até Setembro deste ano, passou a haver mais 11 757 desempregados inscritos, o que equivale a um aumento de 11,3 por cento, ou seja, mais 1 306 trabalhadores sem emprego por cada mês. Até no Verão, período em que o desemprego costuma diminuir, aconteceu o contrário: Julho, Agosto e Setembro registaram aumentos de 1 171, 1 126 e 3 300 desempregados, respectivamente. Nesta última parcela, ressalva a USP/CGTP-IN, não estão incluídos os professores sem colocação.
Naqueles doze meses, o distrito registou o segundo maior crescimento do desemprego, a nível nacional, em termos percentuais, e o maior, em números absolutos. Vila Nova de Gaia é o concelho que mais contribui para o desemprego, com 21,2 por cento do total do distrito. Mas houve 10 concelhos com aumentos percentuais superiores à média distrital do último ano.
A USP considera que só uma nova política económica e social poderá corrigir assimetrias e criar condições para um desenvolvimento equilibrado no distrito. Uma política que inverta o desaparecimento gradual da indústria, incentivando o investimento que crie empresas, com prioridade para os concelhos periféricos como o Vale do Sousa. Desburocratizar, avançar com programas de formação de empresários e trabalhadores, apoiar o comércio tradicional, o desenvolvimento turístico, a agricultura e as pescas são outras das exigências da estrutura distrital da CGTP-IN.
Baseando-se nos números do Instituto de Emprego e Formação Profissional, a USP/CGTP-IN denunciou o vertiginoso aumento do desemprego com os governos PSD/PP: passou de 70 836 pessoas, em Abril de 2002, para 115 766, em Setembro deste ano. Destes, 56,1 por cento são mulheres. Também o desemprego de longa duração aumentou, de 43,4 para 50,9 por cento, no mesmo período.
Outra camada particularmente afectada são os jovens. O número de desempregados com menos de 35 anos subiu de 35,9 para 39,6 por cento. As reformas antecipadas levaram a um ligeiro decréscimo entre os desempregados com mais de 55 anos (de 21,4 para 19 por cento).
De Dezembro do ano passado até Setembro deste ano, passou a haver mais 11 757 desempregados inscritos, o que equivale a um aumento de 11,3 por cento, ou seja, mais 1 306 trabalhadores sem emprego por cada mês. Até no Verão, período em que o desemprego costuma diminuir, aconteceu o contrário: Julho, Agosto e Setembro registaram aumentos de 1 171, 1 126 e 3 300 desempregados, respectivamente. Nesta última parcela, ressalva a USP/CGTP-IN, não estão incluídos os professores sem colocação.
Naqueles doze meses, o distrito registou o segundo maior crescimento do desemprego, a nível nacional, em termos percentuais, e o maior, em números absolutos. Vila Nova de Gaia é o concelho que mais contribui para o desemprego, com 21,2 por cento do total do distrito. Mas houve 10 concelhos com aumentos percentuais superiores à média distrital do último ano.
A USP considera que só uma nova política económica e social poderá corrigir assimetrias e criar condições para um desenvolvimento equilibrado no distrito. Uma política que inverta o desaparecimento gradual da indústria, incentivando o investimento que crie empresas, com prioridade para os concelhos periféricos como o Vale do Sousa. Desburocratizar, avançar com programas de formação de empresários e trabalhadores, apoiar o comércio tradicional, o desenvolvimento turístico, a agricultura e as pescas são outras das exigências da estrutura distrital da CGTP-IN.