Coimbra
Métodos intimidatórios são utilizados pela administração da empresa Le Faubourg para encerrar a unidade e não pagar as devidas indemnizações aos trabalhadores, denunciou anteontem o Sindicato das Indústrias Cerâmica, Cimentos, Construção, Madeiras, Mármores e Similares da Região Centro. «Os trabalhadores são metidos numa sala e, na presença de um advogado e da engenheira de produção da empresa, sofrem as mais vis afrontas, com a utilização de métodos medievais, no sentido de os obrigar a aceitarem 20 por cento da sua indemnização», refere o sindicato, num comunicado citado pela Lusa.
Há dois anos, esta empresa de cerâmica de faiança, pertencente ao grupo Subtil, sediado nas Caldas da Rainha, tinha 150 funcionários.
O sindicato deixa a interrogação sobre o que vai nascer naquele local apetecível, na Estrada de Eiras, onde está instalada a empresa. Nos últimos anos, tem-se assistido à falência de várias empresas na região de Coimbra e, passados alguns anos da liquidação da massa falida, os seus terrenos e instalações são objecto de especulação imobiliária. Foi assim com os terrenos onde se localizava a têxtil Mondorel, uma das empresas mais emblemáticas da cidade, onde decorre a construção de um grande centro comercial.
Há dois anos, esta empresa de cerâmica de faiança, pertencente ao grupo Subtil, sediado nas Caldas da Rainha, tinha 150 funcionários.
O sindicato deixa a interrogação sobre o que vai nascer naquele local apetecível, na Estrada de Eiras, onde está instalada a empresa. Nos últimos anos, tem-se assistido à falência de várias empresas na região de Coimbra e, passados alguns anos da liquidação da massa falida, os seus terrenos e instalações são objecto de especulação imobiliária. Foi assim com os terrenos onde se localizava a têxtil Mondorel, uma das empresas mais emblemáticas da cidade, onde decorre a construção de um grande centro comercial.