População vai financiar privados
A CDU de Loures criticou o projecto do futuro hospital de Loures, que envolve uma parceria público-privado, afirmando que será a população a financiar os grupos privados, através das anunciadas taxas moderadoras diversificadas.
O Governo não visa beneficiar os mais desfavorecidos
Para a CDU, «por detrás de uma falsa preocupação de justiça social (introduzir o pagamento das taxas consoante os rendimentos), está a mal disfarçada intenção de aumentar o pagamento directo da saúde pela população». O objectivo é o de «reduzir o financiamento do Orçamento de Estado ao Serviço Nacional de Saúde e de empurrar crescentemente para os sectores privados a prestação de cuidados de saúde», afirmou, recentemente, a CDU, em comunicado distribuído aos órgãos de comunicação social.
«Com estas propostas, que põem em causa a universalidade de acesso ao Serviço Nacional de Saúde prevista na Constituição, o Governo não visa beneficiar os mais desfavorecidos penalizando os mais ricos, mas sim atingir largas camadas da população, que não se incluem entre os de maiores rendimentos e que passarão a pagar os seus cuidados de saúde nos serviços públicos», afirmam.
«Ou, em alternativa, serão empurrados para os serviços privados, abrindo mais espaço para os chorudos negócios privados à custa da saúde dos portugueses», diz o mesmo comunicado.
Para a CDU, «é também nesta linha que se insere a construção do Hospital de Loures, que, de projecto integrado no Serviço Nacional de Saúde, para o qual a Câmara CDU cedeu terrenos em Santo António dos Cavaleiros, virou projecto de gestão privada com o acordo da Câmara de Loures, gerida pelo PS».
A CDU conclui que «vai ser um dos grupos económicos privados que concorrem os Mello, Espírito Santo, Teixeira Duarte ou a Misericórdia do Porto a encher-se à custa da saúde da população de Loures».
No documento, a coligação afirma tratar-se de uma «política de destruição do Serviço Nacional de Saúde» e promete «combater as medidas anunciadas, em defesa do direito à saúde constitucionalmente garantido».
«Com estas propostas, que põem em causa a universalidade de acesso ao Serviço Nacional de Saúde prevista na Constituição, o Governo não visa beneficiar os mais desfavorecidos penalizando os mais ricos, mas sim atingir largas camadas da população, que não se incluem entre os de maiores rendimentos e que passarão a pagar os seus cuidados de saúde nos serviços públicos», afirmam.
«Ou, em alternativa, serão empurrados para os serviços privados, abrindo mais espaço para os chorudos negócios privados à custa da saúde dos portugueses», diz o mesmo comunicado.
Para a CDU, «é também nesta linha que se insere a construção do Hospital de Loures, que, de projecto integrado no Serviço Nacional de Saúde, para o qual a Câmara CDU cedeu terrenos em Santo António dos Cavaleiros, virou projecto de gestão privada com o acordo da Câmara de Loures, gerida pelo PS».
A CDU conclui que «vai ser um dos grupos económicos privados que concorrem os Mello, Espírito Santo, Teixeira Duarte ou a Misericórdia do Porto a encher-se à custa da saúde da população de Loures».
No documento, a coligação afirma tratar-se de uma «política de destruição do Serviço Nacional de Saúde» e promete «combater as medidas anunciadas, em defesa do direito à saúde constitucionalmente garantido».