Cuba dá o exemplo
Depois de ter causado cerca de 65 mortos em diversos países das Caraíbas, o furacão «Ivan» passou pela costa ocidental da ilha de Cuba sem provocar qualquer vítima mortal e encaminha-se agora para o Golfo do México.
Apesar da violência dos ventos de mais de 200 quilómetros por hora e das ondas que chegaram a atingir os cinco metros de altura junto às zonas costeiras, o fenómeno climatérico deixou apenas marcas de destruição em algumas linhas telefónicas, postes de electricidade e telhados menos resistentes, sobretudo na região de Pinar del Rio.
A acção das autoridades locais, que efectuam formação primária e preventiva durante todo o ano, disponibilizam todos os meios necessários para resistir a uma eventual catástrofe e evacuaram as populações das zonas de risco, contribuiu decisivamente para que o «Ivan» não consumasse a sua acção devastadora.
Tal conclusão foi avançada, terça-feira, pela agência da ONU para as catástrofes naturais, a ISDR.
De acordo com aquele organismo, «o modelo cubano poderia ser facilmente aplicado a outros países em condições económicas idênticas e até em alguns países com mais recursos que continuam a não conseguir proteger as suas populações».
O responsável da ISDR, Salvano Briceno, sublinhou ainda que comparativamente com o Estado da Flórida, nos EUA, os anteriores ciclones Georges e Charley mataram muito menos pessoas em Cuba e provocaram prejuízos muito menores, destacando que «o que falta, muitas vezes, são programas concretos e vontade política para implementar novas medidas».
Apesar da violência dos ventos de mais de 200 quilómetros por hora e das ondas que chegaram a atingir os cinco metros de altura junto às zonas costeiras, o fenómeno climatérico deixou apenas marcas de destruição em algumas linhas telefónicas, postes de electricidade e telhados menos resistentes, sobretudo na região de Pinar del Rio.
A acção das autoridades locais, que efectuam formação primária e preventiva durante todo o ano, disponibilizam todos os meios necessários para resistir a uma eventual catástrofe e evacuaram as populações das zonas de risco, contribuiu decisivamente para que o «Ivan» não consumasse a sua acção devastadora.
Tal conclusão foi avançada, terça-feira, pela agência da ONU para as catástrofes naturais, a ISDR.
De acordo com aquele organismo, «o modelo cubano poderia ser facilmente aplicado a outros países em condições económicas idênticas e até em alguns países com mais recursos que continuam a não conseguir proteger as suas populações».
O responsável da ISDR, Salvano Briceno, sublinhou ainda que comparativamente com o Estado da Flórida, nos EUA, os anteriores ciclones Georges e Charley mataram muito menos pessoas em Cuba e provocaram prejuízos muito menores, destacando que «o que falta, muitas vezes, são programas concretos e vontade política para implementar novas medidas».