Israel teme Vanunu

O Supremo Tribunal de Israel rejeitou, a 26 de Julho, o pedido do físico nuclear Mordechai Vanunu para deixar o país. O Tribunal alega que o cientista, libertado em Abril após 18 anos de prisão, ainda representa um perigo para a segurança nacional.
Vanunu considera que a rejeição do pedido viola os seus direitos, pois não tem mais informações secreta sobre o programa nuclear israelita.
«Toda a gente pode ver a verdadeira face da justiça e da democracia israelita», sublinhou, fazendo notar até que ponto é «verdade o que nós dizemos há tanto tempo sobre Israel não ser uma verdadeira democracia».
O cientista, de 49 anos, foi preso por agentes israelitas na Itália, em 1986, e condenado por traição, após ter revelado detalhes de seu trabalho na instalação nuclear de Dimona ao jornal britânico Sunday Times. As revelações permitiram concluir que Israel possuía um arsenal de 100 a 200 armas nucleares, o que deitou por terra a política oficial de «ambiguidade estratégica» a respeito das suas capacidades não-convencionais.
Vanunu continua sob vigilância constante dos serviços de segurança, está proibido de viajar para o estrangeiro, de conversar com estrangeiros sem autorização e de se aproximar de portos, aeroportos e fronteiras nacionais. Estas medidas, válidas por um ano, podem ser prorrogados indefinidamente.


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