Negócio em Loures
A privatização dos SMAS de Loures foi iniciada na semana passada, pela Câmara Municipal, ao aprovar a criação de uma empresa intermunicipal e o consequente desmantelamento dos Serviços Municipalizados. A denúncia foi feita sexta-feira, pelas comissões sindicais do STAL que, em comunicado, preveniram que este processo «trará seguramente graves prejuízos aos trabalhadores, à população e ao próprio município».
No dia 14, a maioria PS na Câmara, com a abstenção do PSD, decidiu criar uma empresa intermunicipal com capital privado, o que levará a curto prazo à privatização dos SMAS por completo. As comissões sindicais reafirmam que este modelo não serve e que os SMAS têm viabilidade para continuar a servir os concelhos de Loures e Odivelas, como tem sucedido ao longo de mais de meio século. «Ao contrário do que afirma o presidente da Câmara, é possível gerir melhor os SMAS de Loures sem que para tal seja necessária a adopção de qualquer modelo empresarial e privatizador», salienta-se no comunicado, onde a opção tomada na Câmara é apontada como um negócio e uma cedência aos interesses privados, em sectores essenciais, como a água, o lixo e o saneamento. As comissões sindicais confiam que, «tal como em outros concelhos vizinhos, com a luta dos trabalhadores tem sido possível travar processos semelhantes, também agora a nossa luta é fundamental».
No dia 14, a maioria PS na Câmara, com a abstenção do PSD, decidiu criar uma empresa intermunicipal com capital privado, o que levará a curto prazo à privatização dos SMAS por completo. As comissões sindicais reafirmam que este modelo não serve e que os SMAS têm viabilidade para continuar a servir os concelhos de Loures e Odivelas, como tem sucedido ao longo de mais de meio século. «Ao contrário do que afirma o presidente da Câmara, é possível gerir melhor os SMAS de Loures sem que para tal seja necessária a adopção de qualquer modelo empresarial e privatizador», salienta-se no comunicado, onde a opção tomada na Câmara é apontada como um negócio e uma cedência aos interesses privados, em sectores essenciais, como a água, o lixo e o saneamento. As comissões sindicais confiam que, «tal como em outros concelhos vizinhos, com a luta dos trabalhadores tem sido possível travar processos semelhantes, também agora a nossa luta é fundamental».