Eleições no Japão
O Partido Liberal Democrata (PLD) do Japão, do primeiro-ministro Junichiro Koizumi, recebeu no domingo um claro sinal de descontentamento do eleitorado, ao perder 17 mandatos nas eleições parciais para o Senado. A força mais votada foi o Partido Democrata do Japão (PDJ), que obteve 52 dos 121 lugares em disputa, mas a vitória não põe em causa o governo. Os 49 deputados eleitos pelo PLD, mais os nove do seu parceiro budista Komeito, permitem manter a maioria que suporta o governo, já que apenas metade dos representantes na Câmara Alta foi a votos.
No escrutínio, o Partido Comunista elegeu três deputados, enquanto os restantes sete lugares foram para o outras pequenas formações.
Após as eleições, os apelos à demissão de Koizumi subiram de tom, incluindo dentro das fileiras do próprio partido, mas o primeiro-ministro, embora reconhecendo a crítica dos eleitores à sua política - designadamente a contestação ao recém aprovado plano de reforma do sistema de pensões e ao envio de tropas para o Iraque -, não pretende abandonar o cargo.
No escrutínio, o Partido Comunista elegeu três deputados, enquanto os restantes sete lugares foram para o outras pequenas formações.
Após as eleições, os apelos à demissão de Koizumi subiram de tom, incluindo dentro das fileiras do próprio partido, mas o primeiro-ministro, embora reconhecendo a crítica dos eleitores à sua política - designadamente a contestação ao recém aprovado plano de reforma do sistema de pensões e ao envio de tropas para o Iraque -, não pretende abandonar o cargo.