Alcoa quer despedir
A Direcção da Organização Regional de Setúbal do PCP denunciou, na segunda-feira, a intenção da Alcoa (antiga Indelma), empresa produtora de cablagens do Seixal, despedir cerca de 350 trabalhadoras, algumas delas com tendinite, como admitiu a própria administração da Alcoa ao Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas.
O deputado comunista Vicente Merendas, que juntamente com José Caetano, da DORS, participou na conferência de imprensa, considerou que este «cruel» despedimento vem agravar o já negro quadro social do distrito, onde os desempregados ascendem já aos 40 mil.
O deputado referiu, ainda, o caso da fábrica da Visteon (autorádios), em Palmela, onde muitos trabalhadores gravemente afectados pela tendinite estão a ser chamados pelos Serviços de Segurança Social para regressarem ao trabalho.
«A Segurança Social ao fim de 30 meses corta os subsídios, pelo que os trabalhadores afectados pelas tendinites são reintegrados no horário normal de trabalho, o que, além do agravamento dos problemas de saúde, representa também uma redução do salário para aqueles que trabalhavam por turnos», explicou Vicente Merendas, para quem deveriam ser as Companhias de Seguros a suportar os encargos com os trabalhadores vítimas de doença profissional.
Relativamente às alterações da legislação laboral, José Caetano e Vicente Merendas consideraram que elas põem em causa muitos direitos conquistados, pelo que o PCP vai estar sempre ao lado dos trabalhadores contra o novo Código de Trabalho, documento «eivado de inconstitucionalidades» que deveria merecer o veto presidencial ou, pelo menos, a fiscalização do Tribunal Constitucional.
O deputado comunista Vicente Merendas, que juntamente com José Caetano, da DORS, participou na conferência de imprensa, considerou que este «cruel» despedimento vem agravar o já negro quadro social do distrito, onde os desempregados ascendem já aos 40 mil.
O deputado referiu, ainda, o caso da fábrica da Visteon (autorádios), em Palmela, onde muitos trabalhadores gravemente afectados pela tendinite estão a ser chamados pelos Serviços de Segurança Social para regressarem ao trabalho.
«A Segurança Social ao fim de 30 meses corta os subsídios, pelo que os trabalhadores afectados pelas tendinites são reintegrados no horário normal de trabalho, o que, além do agravamento dos problemas de saúde, representa também uma redução do salário para aqueles que trabalhavam por turnos», explicou Vicente Merendas, para quem deveriam ser as Companhias de Seguros a suportar os encargos com os trabalhadores vítimas de doença profissional.
Relativamente às alterações da legislação laboral, José Caetano e Vicente Merendas consideraram que elas põem em causa muitos direitos conquistados, pelo que o PCP vai estar sempre ao lado dos trabalhadores contra o novo Código de Trabalho, documento «eivado de inconstitucionalidades» que deveria merecer o veto presidencial ou, pelo menos, a fiscalização do Tribunal Constitucional.