Os guardas florestais residentes no parque de Monsanto, em Lisboa, estão a ser pressionados pela Câmara Municipal para abandonarem com urgência as suas casas. Segundo o Sindicato da Função Pública do Sul e Açores e o STAL, não lhes foi dada qualquer fundamentação para a intenção, nem foi apresentada qualquer alternativa.
Cinco guardas já foram notificados e, segundo os sindicatos, a Câmara pretende desalojar todos os guardas. Para aquelas estruturas, a pressão só se justificaria, caso «haja intenção da Câmara de alterar o regime do Parque Florestal». Foi pedido em Abril um encontro com Santana Lopes, mas até hoje não houve resposta. Em plenário no dia 17, os guardas florestais decidiram rejeitar o despejo e marcar uma concentração para dia 30, nos Paços do Concelho.