Cartão vermelho!
Reagindo, ao fim da noite eleitoral, aos resultados das eleições europeias de domingo, Carlos Carvalhas sublinhou a «grande e severa derrota» da coligação PSD-PP e realçou o resultado «bastante positivo e muito encorajador» obtido pela CDU, que obteve mais de 9 por cento dos votos e ficou à beira de eleger o terceiro deputado.
O Governo tem que tirar consequências dos resultados eleitorais
A coligação governamental é a grande derrotada das eleições europeias de domingo, obtendo uma derrota esmagadora, a maior desde há 28 anos. Para além de ter ficado bastante abaixo da votação obtida pelo PSD e pelo PP nas eleições para o Parlamento Europeu em 1999, a coligação «Força Portugal», que integrava estes dois partidos, perdeu cerca de 14 pontos percentuais em comparação com o resultado eleitoral obtido nas legislativas de Março de 2002.
Falando ao fim da noite eleitoral, quando os resultados eleitorais eram já conhecidos, Carlos Carvalhas destacou que a votação traduziu o «amplo descontentamento popular» com o Governo PSD-PP. Nestas eleições, segundo o secretário-geral do PCP, a coligação governamental foi severamente castigada e a sua política claramente condenada. Com esta derrota da coligação PSD-PP, cumpre-se um dos principais objectivos eleitorais da CDU, que pediu desde o início um inequívoco «cartão vermelho» para o Governo.
Para o secretário-geral do PCP, têm que ser tiradas «relevantes consequências políticas» do facto de os partidos do Governo, apesar de coligados, terem obtido o seu pior resultado eleitoral desde há 28 anos. Esta votação dá, na sua opinião, mais força à «exigência democrática de que, o mais cedo possível, o País seja poupado à continuação da acção destruidora deste Governo até 2006».
Os partidos da oposição, todos juntos, conseguiram cerca de 60 por cento dos votos, contra os 34 por cento obtidos pela direita. Esta é outra das realidades que ninguém poderá apagar, destacou Carlos Carvalhas.
Um resultado encorajador
A CDU averbou mais de 9 por cento dos votos e elegeu dois deputados, tendo falhado a eleição do terceiro por pouco. Para Carlos Carvalhas, trata-se de um resultado «bastante positivo e muito encorajador para a continuação do esforço que confiantemente prosseguiremos» para o reforço eleitoral da CDU em próximas eleições.
A prestação da coligação PCP-PEV nas eleições de domingo é de valorizar, sobretudo num quadro em que toda a sua campanha eleitoral foi predominantemente acompanhada pela difusão de perspectivas eleitorais muito pessimistas, que a confinavam à eleição de um único deputado. Na opinião do secretário-geral do PCP, os resultados alcançados confirmam o papel indispensável do PCP e da CDU para a construção e êxito de uma alternativa de esquerda verdadeiramente digna desse nome.
Carlos Carvalhas teve ainda oportunidade para saudar os candidatos e activistas da CDU pela generosidade e sentido de responsabilidade com que ergueram, muitas vezes em condições extremamente adversas, a campanha, que considerou ter sido confiante e combativa. Isto fez de todos estes candidatos e activistas obreiros «desta vitória sobre a direita governante e deste bom resultado da CDU».
Aos que deram o seu apoio e o seu voto à CDU, Carvalhas afirmou que «podem ter absoluta certeza de que honraremos escrupulosamente os compromissos assumidos na campanha». Segundo o dirigente do PCP, «daremos novo e revigorado impulso à luta e ao trabalho para dar resposta aos prementes problemas e inquietações que os trabalhadores e o povo português enfrentam e para conquistar um novo rumo para Portugal e para a Europa».
Falando ao fim da noite eleitoral, quando os resultados eleitorais eram já conhecidos, Carlos Carvalhas destacou que a votação traduziu o «amplo descontentamento popular» com o Governo PSD-PP. Nestas eleições, segundo o secretário-geral do PCP, a coligação governamental foi severamente castigada e a sua política claramente condenada. Com esta derrota da coligação PSD-PP, cumpre-se um dos principais objectivos eleitorais da CDU, que pediu desde o início um inequívoco «cartão vermelho» para o Governo.
Para o secretário-geral do PCP, têm que ser tiradas «relevantes consequências políticas» do facto de os partidos do Governo, apesar de coligados, terem obtido o seu pior resultado eleitoral desde há 28 anos. Esta votação dá, na sua opinião, mais força à «exigência democrática de que, o mais cedo possível, o País seja poupado à continuação da acção destruidora deste Governo até 2006».
Os partidos da oposição, todos juntos, conseguiram cerca de 60 por cento dos votos, contra os 34 por cento obtidos pela direita. Esta é outra das realidades que ninguém poderá apagar, destacou Carlos Carvalhas.
Um resultado encorajador
A CDU averbou mais de 9 por cento dos votos e elegeu dois deputados, tendo falhado a eleição do terceiro por pouco. Para Carlos Carvalhas, trata-se de um resultado «bastante positivo e muito encorajador para a continuação do esforço que confiantemente prosseguiremos» para o reforço eleitoral da CDU em próximas eleições.
A prestação da coligação PCP-PEV nas eleições de domingo é de valorizar, sobretudo num quadro em que toda a sua campanha eleitoral foi predominantemente acompanhada pela difusão de perspectivas eleitorais muito pessimistas, que a confinavam à eleição de um único deputado. Na opinião do secretário-geral do PCP, os resultados alcançados confirmam o papel indispensável do PCP e da CDU para a construção e êxito de uma alternativa de esquerda verdadeiramente digna desse nome.
Carlos Carvalhas teve ainda oportunidade para saudar os candidatos e activistas da CDU pela generosidade e sentido de responsabilidade com que ergueram, muitas vezes em condições extremamente adversas, a campanha, que considerou ter sido confiante e combativa. Isto fez de todos estes candidatos e activistas obreiros «desta vitória sobre a direita governante e deste bom resultado da CDU».
Aos que deram o seu apoio e o seu voto à CDU, Carvalhas afirmou que «podem ter absoluta certeza de que honraremos escrupulosamente os compromissos assumidos na campanha». Segundo o dirigente do PCP, «daremos novo e revigorado impulso à luta e ao trabalho para dar resposta aos prementes problemas e inquietações que os trabalhadores e o povo português enfrentam e para conquistar um novo rumo para Portugal e para a Europa».