CTT

Encerramentos servem quem?

O Secretariado da Célula dos CTT, em Lisboa, por sua vez, manifesta total discordância com a política do Governo de encerramento de Estações de Correio e reafirma a defesa de um Sector de Correios público, dinâmico e ao serviço da economia nacional, das populações e do trabalho com direitos.
De facto, o que se verifica é que, no caso das estações de menor dimensão, elas são entregues às Juntas de Freguesia e, quando não se consegue acordo, fá-lo a particulares. Em qualquer dos casos, as localidades deixam de ter Estação de Correio, passando apenas a um posto a funcionar nas instalações da que assume essa responsabilidade. Ou seja, aumenta o isolamento e desqualificação das localidades, reduz-se o leque de serviços prestados, extinguem-se postos de trabalho e outros trabalhadores são forçados a restar serviço noutras localidades.
Nas Estações de média dimensão o «negócio é outro». Faz-se um acordo com a Companhia de Seguros Fidelidade Mundial, que passa a ter um balcão dentro da Estação - que se transforma em «loja multi-marca» -, daí resultando perda de quota dos CTT na área dos serviços financeiros e de postos de trabalho ou colocação de trabalhadores noutras localidades.


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