Cinco dias sem correio
Os carteiros contestam aquilo que consideram ser a entrega das estações, postos e distribuição de correio a entidades privadas e cumprem hoje o primeiro dia de greve. O segundo período de paralisação realiza-se no próximo dia 2, sexta-feira. Por esta razão, o País poderá ficar sem correio durante cinco dias, entre 30 de Abril e 4 de Maio.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) acusa o administrador dos CTT, Carlos Horta e Costa, de pretender destruir uma empresa com mais de quinhentos anos de história, ao querer entregar a distribuição, bem como as próprias estações e postos do correio do norte e interior do País a entidades privadas. «Desta forma deixariam de ser garantidos a distribuição e o atendimento diariamente, em todas as localidades e com a qualidade com que os CTT sempre habituaram as populações e o País», considera.
O SNTCT considera que o actual administrador dos CTT destruiu já o Banco Postal e a Caixa Postal, e que em seis meses «desbaratou cerca de 10 milhões de contos». Por má gestão, afirma o sindicato, os CTT perderam para a concorrência «uma parte dos grandes clientes, alguns deles para uma empresa que pertence a um elemento da actual administração».
Mas o rol de críticas a Carlos Horta e Costa não se fica por aqui. O sindicato acusa-o ainda de pretender encerrar o infantário de Lisboa e entregar a gestão dos cuidados de saúde do sistema privativo dos CTT a uma entidade privada. O constante aumento do buraco do Fundo de Pensões é outra das críticas.
«Parou o investimento, diminuiu os postos de trabalho, deixou de contratar trabalhadores para substituição de férias», lembra o sindicato. Isto fará com que uns trabalhadores tenham de trabalhar muito mais do que o seu horário para que os outros possam gozar as suas férias.
O sindicato critica também o Governo, por intermédio do ministro da Economia, que não só nada faz para inverter a situação como aprovou mesmo as contas da empresa com um voto de louvor.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) acusa o administrador dos CTT, Carlos Horta e Costa, de pretender destruir uma empresa com mais de quinhentos anos de história, ao querer entregar a distribuição, bem como as próprias estações e postos do correio do norte e interior do País a entidades privadas. «Desta forma deixariam de ser garantidos a distribuição e o atendimento diariamente, em todas as localidades e com a qualidade com que os CTT sempre habituaram as populações e o País», considera.
O SNTCT considera que o actual administrador dos CTT destruiu já o Banco Postal e a Caixa Postal, e que em seis meses «desbaratou cerca de 10 milhões de contos». Por má gestão, afirma o sindicato, os CTT perderam para a concorrência «uma parte dos grandes clientes, alguns deles para uma empresa que pertence a um elemento da actual administração».
Mas o rol de críticas a Carlos Horta e Costa não se fica por aqui. O sindicato acusa-o ainda de pretender encerrar o infantário de Lisboa e entregar a gestão dos cuidados de saúde do sistema privativo dos CTT a uma entidade privada. O constante aumento do buraco do Fundo de Pensões é outra das críticas.
«Parou o investimento, diminuiu os postos de trabalho, deixou de contratar trabalhadores para substituição de férias», lembra o sindicato. Isto fará com que uns trabalhadores tenham de trabalhar muito mais do que o seu horário para que os outros possam gozar as suas férias.
O sindicato critica também o Governo, por intermédio do ministro da Economia, que não só nada faz para inverter a situação como aprovou mesmo as contas da empresa com um voto de louvor.