Na construção civil e obras públicas, as associações patronais assumem uma atitude de má fé negocial, violando «grosseiramente» o direito à negociação colectiva, acusou, em comunicado o sindicato do sector.
A contraproposta patronal propõe zero por cento de aumento salarial e omite quaisquer outras matérias, revelou o sindicato dos Trabalhadores da Construção, Mármores e Madeiras e Materiais de Construção do Sul.
Após reuniões desmarcadas por ausência das associações patronais, estas informaram, a 12 de Fevereiro, que só estariam disponíveis em Setembro.
Para o sindicato, trata-se de uma postura «dilatória e cínica». Para dia 21, estão marcadas concentrações de dirigentes, delegados e activistas sindicais junto às sedes da ANEOP e da AICOPN, em Lisboa e no Porto, para exigir
que o processo passe à fase de conciliação.