Escolas portuguesas com poucos computadores
Portugal é um dos países mais atrasados na área da tecnologia da informação, revelou um estudo sobre 14 Estados feito pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). A principal causa é o baixo número de meios informáticos nas instituições de ensino portuguesas: as escolas secundárias têm em média um computador para cada 14 alunos. A média da OCDE é de um computador para cada nove alunos.
Em Portugal, apenas 10 a 25 por cento dos estudantes frequentam escolas secundárias onde é possível usar computadores, um valor equivalente ao México. Na Noruega e na Suécia todos os estudantes frequentam instituições com acesso a computadores e na Dinamarca a taxa passa para cerca de 90 por cento. Na Bélgica e na Finlândia a percentagem baixa para um valor entre 50 e 75 por cento, enquanto na Hungria e na Suíça a taxa situa-se entre os 25 e os 50 por cento.
O segundo obstáculo ao desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação (TIC) em Portugal é a falta de conhecimentos e de perícia dos professores na utilização de computadores no ensino, seguida da falta de computadores em número suficiente para os docentes. Este problema verifica-se apenas em cinco dos 14 países estudados.
Em vários Estados, o «orçamento escolar para formação profissional dos professores é a norma». Todas as escolas na Bélgica, Dinamarca e Suécia e quase todas as escolas na Finlândia, Itália, Hungria, Noruega e Suíça têm uma verba fixa para formação dos docentes.
«À excepção de Portugal e Espanha, a maioria das escolas proporciona aos professores tempo para acções de formação durante o horário de trabalho, o que implica quer uma redução das horas de leccionação, quer a cobertura dessas aulas por outros professores», especifica o relatório.
Em Portugal, apenas 10 a 25 por cento dos estudantes frequentam escolas secundárias onde é possível usar computadores, um valor equivalente ao México. Na Noruega e na Suécia todos os estudantes frequentam instituições com acesso a computadores e na Dinamarca a taxa passa para cerca de 90 por cento. Na Bélgica e na Finlândia a percentagem baixa para um valor entre 50 e 75 por cento, enquanto na Hungria e na Suíça a taxa situa-se entre os 25 e os 50 por cento.
O segundo obstáculo ao desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação (TIC) em Portugal é a falta de conhecimentos e de perícia dos professores na utilização de computadores no ensino, seguida da falta de computadores em número suficiente para os docentes. Este problema verifica-se apenas em cinco dos 14 países estudados.
Em vários Estados, o «orçamento escolar para formação profissional dos professores é a norma». Todas as escolas na Bélgica, Dinamarca e Suécia e quase todas as escolas na Finlândia, Itália, Hungria, Noruega e Suíça têm uma verba fixa para formação dos docentes.
«À excepção de Portugal e Espanha, a maioria das escolas proporciona aos professores tempo para acções de formação durante o horário de trabalho, o que implica quer uma redução das horas de leccionação, quer a cobertura dessas aulas por outros professores», especifica o relatório.