Volte face no «caso Moderna»
O julgamento do «caso Moderna», a decorrer há cerca de um ano no Tribunal de Monsanto, sofreu um volte face na passada quinta-feira, quando o principal arguido resolveu depor.
Depois de ter mudado de advogados de defesa, alegadamente por «alteração de estratégia», José Braga Gonçalves iniciou a exposição da sua versão dos factos, o que parece não agradar aos restantes arguidos do processo.
O filho do ex-reitor confirmou que a Universidade havia sido pensada dentro da maçonaria, mas negou que entre elas houvesse uma ligação, ou um plano de tomada da direcção por um grupo de pessoas.
Revelou ainda que, como advogado com escritório no Chiado, «não lhe faltavam clientes» e «todos viviam bem», e que a Universidade Moderna «era uma coisa de que não queria ouvir falar», apesar de ser um dos seus principais responsáveis.
Aludiu a uma reunião, na qual estiveram presentes o responsável pelas obras na Universidade, capitão Gonçalves Águas, e o engenheiro Antunes Ferreira, afirmando que pensou tratar-se de um encontro para um pedido de «cunha» para a empresa de construção deste último.
Depois de ter mudado de advogados de defesa, alegadamente por «alteração de estratégia», José Braga Gonçalves iniciou a exposição da sua versão dos factos, o que parece não agradar aos restantes arguidos do processo.
O filho do ex-reitor confirmou que a Universidade havia sido pensada dentro da maçonaria, mas negou que entre elas houvesse uma ligação, ou um plano de tomada da direcção por um grupo de pessoas.
Revelou ainda que, como advogado com escritório no Chiado, «não lhe faltavam clientes» e «todos viviam bem», e que a Universidade Moderna «era uma coisa de que não queria ouvir falar», apesar de ser um dos seus principais responsáveis.
Aludiu a uma reunião, na qual estiveram presentes o responsável pelas obras na Universidade, capitão Gonçalves Águas, e o engenheiro Antunes Ferreira, afirmando que pensou tratar-se de um encontro para um pedido de «cunha» para a empresa de construção deste último.