«O negócio das obras no Estádio do Vitória é um caso exemplar, pela negativa», lamenta a CDU, comentando o recente escândalo que se desvendou em Guimarães.
«Tudo parecia correr bem: a Câmara Municipal, pagou a sua parte na factura e a parte do Vitória; o Governo fez vista grossa nas condições de acesso de fundos comunitários para que Bruxelas pagasse os seus 25 por cento; o Vitória, calado e quieto, assistiu à usurpação da propriedade sem fazer ondas, aceitando sem contestação as declarações erradas em que assenta toda a candidatura, porque isso era do seu interesse», denunciam os eleitos do PCP.
Apelando à contenção verbal, «para que na barrela não fosse conspurcado o bom nome de Guimarães», a CDU insiste na necessidade de «apurar toda e qualquer responsabilidade, política ou criminal. Para que o todo não seja confundido com uma parte, isto é, para quem por actos ou silêncios pactuou com a batota seja conhecido, julgado e punido».