O novo presidente da Associação Académica de Coimbra, Miguel Duarte, garantiu a continuação da contestação à política do Governo para o ensino superior, na segunda-feira, durante a tomada de posse da nova direcção. «Esclarecimento e contestação são palavras de ordem», afirmou, acrescentando que Portugal «apresenta 20 anos de atraso cultural», visíveis na percentagem de licenciados: nove por cento no nosso país e 25 na União Europeia.
O reitor da Universidade de Coimbra, Seabra Santos, declarou que «não estamos a ir provavelmente no bom sentido» com o aumento das propinas e criticou a Lei de Autonomia, «quando a única exigência que faz à organização interna de uma universidade é que tenha um reitor». Quanto à Lei de Bases da Educação, considerou que dá «respostas inadequadas».